sexta-feira, 25 de julho de 2008

DA SÉRIE "HERRAR É UMANO"


Nossos irmãos lusitanos são motivo de muitas piadas por estas terras brasileiras. E dizem, que por lá não é muito diferente. Essas picuinhas começaram ainda nos tempos do Brasil Colônia e assim, seguimos neste divertido e salutar trem da alegria. Mas na imprensa, tanto lá quanto cá, os erros às vezes pegam muita gente de calça curta. Um jornal português cometeu um pequeno e inocente erro e é claro, visando não causar prejuízos ao cliente, publicaram uma nota para corrigir a falha. Leiam com atenção!

Agora, uma piadinha pra não perder o costume. Esta é de Norueguês. Notem que a nacionalidade é apenas uma rima. Vamos lá!..

O norueguês Manuel foi visitar o Japão. Lá em Okaido, onde tudo está em pé, descobriu uma invenção fantástica: Um óculos que permite ao indivíduo enxergar as mulheres em pêlo. Apesar do preço salgado, Manuel não se conteve e comprou a maravilha. E assim, andava pelas ruas com os óculos e via as japonesas peladinhas. Tirava os óculos, e as japinhas estavam devidamente vestidas. Chegou a hora de retornar à terra natal e no aeroporto, lá foi ele de óculos só para ver a mulherada estrangeira como vieram ao mundo. O Manuel babou tanto que antes do embarque teve que comprar uma toalha e se enxugar. No avião, tirava e colocava os óculos só para apreciar as comissárias . Quando desembarcou em Lisboa, correu para casa para mostrar a grande invenção pra Maria. E que surpresa ele teve quando entrou em casa com os óculos: Viu a Maria e o compadre Joaquim peladinhos no sofá. Tirou os óculos, e a Maria e o Joaquim lá, olhando pra ele e peladinhos. Tirou e colocou os óculos repetidas vezes e a cena era a mesma. Não teve dúvidas, havia sido traido e gritou:


- Raios! Nem usei tanto e esta joça e já está quebrada! Toshiro me enganou!...

EXPOSIÇÃO FILATÉLICA DE APARECIDA


No período de 1º a 24 de agosto, acontece em Aparecida-SP, a Exposição Filatélica Aparecida, que visa homenagear os 165 Anos da emissão do selo “Olho-de-Boi”, o terceiro selo postal do mundo e o primeiro das Américas.
A abertura do evento acontecerá no Dia do Selo Postal Brasileiro e terá lugar no Hall do Auditório Pe. Orlando Gambi às 9 horas da manhã, na Av. Getúlio Vargas, 185- Centro. Na ocasião, será lançado um carimbo comemorativo cuja cerimônia de lançamento contará com a presença de autoridades daquele município e diretores da Fundação Nossa Senhora Aparecida – Rádio e TV Aparecida bem como do Clube Filatélico e Numismático de Lorena-SP, que são os organizadores desse importante evento filatélico.
Outras informações pelo e-mail:

ferjos@uol.com.br

sexta-feira, 4 de julho de 2008

O DIA QUE AS MENINAS PEGARAM LITERALMENTE NA MANGUEIRA


O clima na boate estava tão quente que só poderia virar um fogarel. Na verdade, a Boate La Ronda, tradicional ponto de encontro em Curitiba acabou pegando fogo em boa parte de sua estrutura na terça-feira 1º de julho. As chamas começaram por volta das 22 horas e os bombeiros tiveram muito trabalho para "apagar o fogo". Foram necessários 15 homens com suas mangueiras que consumiram oito mil litros de água. Segundo levantamentos, as chamas começaram no forro de isolamento onde a combinação da Dorotéria, digo, a combinação de madeira e lã de vidro permitiram que o fogo se alastrasse. Ninguém saiu ferido, embora muitos tenham ficado decepcionados afinal; o point estava apenas no aquecimento e a noite prometia. Segundo Nhô Benevides, "jogaram água fria" nas "melhores intensões" presentes". Na hora de apagar o fogo, um bombeiro segurava entre as pernas a mangueira para suportar a força do jato d'água e foi logo sendo exaltado por uma das meninas que bradou: "Que homem, hein?".

É... com o fogo não se brinca. Em todos os sentidos!

quarta-feira, 2 de julho de 2008

PARA QUE SERVEM OS DEDOS DA MÃO


Salim ajeitava as mercadorias no lojinha enquanto o pequeno Kaled observava seus movimentos. Curioso, o menino fez uma pergunta ao pai:

-Babai, bra que servem os dedos da mão?

Salim olhou para as mãos, olhou profundamente nos olhos do menino, abriu um leve sorriso e respondeu convicto:

- Esse babai sabe! - Escuta bem:

- Este é polegar, é brá apontar brá cima e dizer que está tudo bem. O indicador é bra apontar brá alguém e dizer brá cliente que ele está devendo brá firma. Este dedo médio é o dedo do prazer. Este outro, o anular, é bra botar um anel bem bonito. E este pequenino dedo mínimo é brá coçar o ouvido. Entendeu meu filho?

O menino ficou pensativo e disse:

- Bom babai! Entendi tudo mas... só não entendi brá que serve o dedo do prazer.

Então, sorridente, Salim falou:

- Ah! Esse dedo do prazer é brá apertar o botão do caixa registradora!...

O DIAMANTE HUMANO


Quando nasceu, a estrela da manhã brilhava imponente no firmamento. Cresceu rodeado por todos os cuidados e foi polido, dia após dia como a pedra mais preciosa.
Nos estudos não chegou a brilhar conforme as expectativas dos outros. Dava para o gasto. Nas profissões escolhidas apenas conseguiu sobreviver com salários quase dignos. Nos relacionamentos não chegou a encontrar a felicidade tão sonhada. Mas fez o que foi possível para parecer que assim fosse. Tinha nos olhos e na alma um brilho todo próprio, o que lhe fazia viver com muita intensidade. Tinha sonhos e ilusões como todos têm mas jamais se empenhou em construir castelos nas nuvens. Os pés sempre estavam no chão e pouco importava quem dele gostasse mais ou menos. Queria sim era brilhar no seu espaço, independente dos paradigmas que o cercavam. Passou pela vida como a maioria passa e quando partiu, decepcionou logo de cara os “papa-defuntos” porque seu pedido era para ser cremado e suas cinzas atiradas ao mar.
A mulher e os filhos atenderam prontamente o primeiro pedido. Já o segundo, acharam uma ofensa em contribuir para a poluição. Decidiram transformar suas cinzas num belo e brilhante diamante. Acertaram em cheio! Brilhar era o sonho dele e agora, poderia brilhar e eternizar-se. Porque dizem que “só os diamantes são eternos” – depois da alma humana, é claro. Hoje, segue brilhando num belo pingente que a viúva faz questão de usar diuturnamente. A vida passa, os homens partem. A maioria se consome pela própria Terra. Outra parte, se permite ao vento carregar suas cinzas e alguns hoje, podem se dar o luxo de virar um “diamante humano”. A ciência de tudo é capaz mas só a divindade é quem pode avaliar nosso brilho durante esta rápida passagem por este estágio.


* Agora você já pode optar em se transformar em diamante após a morte. Uma empresa Suíça (Algordanza) produz por míseros 10 mil euros uma bela pedra com as cinzas dos seus restos mortais. Coisas do século 21. Saiba mais em www.yahoo.com/s/afp/080630/mundo/su_a_sociedade

terça-feira, 1 de julho de 2008

HOMEM PERDEU A COSTELA NO MEIO DA RUA


Adão era solitário! Tinha vontades e desejos inexplicáveis. Para alguns, coisas da carne ou para a ciência, coisas dos hormônios. De todo modo, Adão precisava de uma parceira, com quem pudesse dividir todas as dádivas do paraíso e, assim como expressam essas massagistas de anúncios classificados “algo mais”. Deixa pra lá, todo mundo sabe o que é...
O complicado para Adão era olhar ao redor e ver manadas de zebras, gazelas ou então, bandos de aves ou de hienas esfomeadas pelas savanas do paraíso. E ele era só ele, pra ele e por ele. Trágico não?
Pois um dia, Deus se deu conta e lhe fez uma proposta: bastaria que ele desse apenas uma costela e dela, Deus criaria sua parceira, com todos os dotes que os amantes de uma boa cerveja adoram nas propagandas porque nos botecos... valha-me Senhor – só pinta baranga pinguça.
Pois é! E Deus criou Eva, assim como os engenheiros da Boeing criam seus protótipos voadores, milionários e invejáveis. E olha que a Eva era turbinadona, muito bem torneada e como não poderia deixar de ser, a grande atração do Paraíso. Era tão boa e fascinante que Adão nem sabia o que fazer direito com ela, aliás; segundos os escritos, Deus criou a bonitona só para ser companheira. Os pecados da carne ficavam por conta dos animais selvagens que todos os dias dilaceravam outros para matar a fome.
Quando Adão e Eva viam os animais copularem deveriam achar super engraçado. O coelho vinha, se chacoalhava rapidinho e se mandava. O Leão nem se fala e por ai vai. Depois apareciam aqueles filhotinhos dóceis que qualquer madame de nossos dias diria: “Não é uma gracinha?”
E não é que a serpente pintou no pedaço pra estragar tudo?
Adão e Eva receberam o bilhete azul e foram parar no Departamento de Recursos Humanos do Céu. Estavam literalmente despedidos e o que é pior: naqueles tempos o Getúlio Vargas nem sonhava em nascer para criar as leis do trabalho, com aquelas garantias que todo mundo já conhece e usufrui. Foram assim, com uma mão na frente e outra atrás procurar um outro paraíso, que obviamente não era fiscal, porque estavam literalmente duros. Acho que Adão um pouco mais por via das circunstâncias. O fato é que acharam um lugar na Terra e foram procriando de tal maneira que, em função daquela costelinha de Adão, o mundo hoje tem mais de 6 bilhões de indivíduos, sendo que mais da metade vive passando fome e uma pequena parcela nem sabe quanto tem de dinheiro na conta bancária. Coisas do capitalismo selvagem...
Em alguns lugares, uma boa costela é iguaria pra não se botar defeito, desde que não seja uma idêntica a do Adão, até porque os antropófagos já se foram, pelo menos é o que dizem.
Assim, aquela suculenta costela bovina, bem temperada é a melhor sugestão para o final de semana com a família ou os amigos.
Acontece que nem sempre tudo é tão perfeito, como também não foi perfeita a permanência do casal número UM naquele paraíso que habita as imaginações mais férteis.
Como atualmente tudo tem ar de facilidade, alguém em algum lugar, ligou para um número de telefone e pediu aquela costela especial para um churrasco ainda mais especial. Acontece que o moto boy encarregado da entrega saiu em disparada e descuidado, não fechou direito a tampa da caixa de sua moto. Como resultado de sua passagem por uma dessas surpreendentes lombadas, lá se foi pelos ares àquela belíssima costela, que se estatelou no chão e se encheu de areia e de outras sujeirinhas esquecidas por uma dessas ruas não menos esquecidas. O dito moto boy não se deu por vencido, assim como Adão e Eva. Catou a bela peça, achou uma torneira, lavou bem, recolocou na caixa e fez a sua entrega dentro dos conformes (ou quase) – até porque o que os olhos não vêem o coração não sente, e muitas vezes nem o paladar.
Para encerrar mais uma história de costela perdida, o personagem da moto chegou ao destino, apertou a campainha, recebeu o valor devido e uma gorjetinha pela rapidez e eficiência. O comprador não se deu por rogado e perguntou:
-Rapaz, qual é mesmo o seu nome?
- Adão de Deus!
- Então vai com ele e não corra muito viu?
Pra você ver – não existem coincidências quando o assunto é uma simples costela. Já a maçã, que acabei esquecendo de citar, fica sempre na boca do leitão, naquelas ceias de passagem de ano. Mas esta é outra estória!.... ( Pedro Brasil Jr - em 30/06/08)