quinta-feira, 27 de agosto de 2015

A LIÇÃO DOS PORCOS

Não fosse pelo acidente e teria sido apenas mais um carregamento de suínos para o abate. Do campo para a cidade estes animais levam uma vida (se é que de fato vivem) grotesca, envolta de cuidados específicos para que ganhem massa e, portanto, se traduzam em bons lucros. Movimentos em defesa dos animais se agitaram, correram para salvar aqueles animais que por horas, como se já não bastasse a vida sofrida, pereceram numa situação inusitada. É a força e o poder comercial que impera! Tenho certeza de que, ao mesmo tempo do ocorrido, outros caregamentos cruzaram estradas em diferentes pontos da nossa terra. Existe uma cadeia produtiva de suínos que culmina nas casas de carne e nas indústrias, sem contar com as exportações que somam pontos cruciais no PIB. Apesar dos pesares e de tantos outros porcos continuarem sendo enviados para o abate, aqueles do acidente, os que se salvaram, deram uma nova lição do porco, ainda mais nestes tempos em que outros porcos fuçam o inexistente para transformar balelas em traiçoeiras verdades. 
A lição dos porcos do caminhão tombado foi de humanidade. Dirá alguém: Mas não são simplesmente porcos? A humanidade que falta para tantos levou uns poucos a ofertar àqueles animais o que, infelizmente, muitos nem ao menos ofertam aos seus mais chegados. Lágrimas, desespero, apelos, correria para salvar aquelas vidas já condenadas e antes mesmo de "pelar", transformadas em pujantes cédulas monetárias. Os que correram para atender os porcos, o que se elvolveram diretamente com os animais, inclusive veterinários, relataram depois as emoções que viveram, atinando muitos deles, que fora a primeira vez que olharam um porco com outros olhos. Foi a primeira vez que não viram necessáriamente um porco, mas um ser vivo, com suas dores, seus dramas, seu olhar indefinido e sua surpresa ao receber água e afeto. Afeto é o que nos falta! Já não existe afeto entre humanos. São alguns casos verdadeiros, porque na maioria das ocasiões, são sempre armas para se tirar proveito ou vantagens. O porco que alimenta o homem, que dá lucro ao homem, que dá trabalho ao homem, subentende-se pelo próprio homem se tratar de um bicho qualquer, sem sentimentos, sem dores, sem oportunidade de vida, já que é apenas mais um produto de consumo entre tantos. A lição dos porcos do caminhão tombado é muito mais profunda do que minhas palavras podem alcançar. Ela vai além de todas as vidas e nos tras o alerta para estas sangrias desenfreadas que assolam os quatro cantos. Somos humanos com desejo de viver livres, felizes, distantes da violência e dos panoramas sombrios. Eles são porcos, dignos de uma vida, de um bom tratamento, mas embora triste para muitos de nós, seguirão sendo porcos que transformar-se-ão no lucro de tantos outros homens. Quem imaginaria um dia que "A lição do porco" já tão espalhada pela fábula, um dia seria real, impactante e mobilizaria tanta gente para ofertar um apoio providencial em nome da vida? A lição dos porcos do caminhão tombado deve nos levar a pensar com muita profundidade na importância da vida, já que muitos irmãos mundo afora, padecem praticamente do mesmo tipo de crueldade, só que aqueles, não são embalados para exportação e não auferem lucro algum a quem quer que seja.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

EU E O ET

Já tive a sorte de observar esses objetos voadores não identificados por três vezes. Não fiz muito alarde para evitar aquele rótulo de maluco. Que “eles” existem não nos resta a menor dúvida até porque o universo é tão amplo que seria muita ousadia da nossa parte achar que somos únicos em meio à toda esta vastidão. Muitos ficam intrigados quando o tema discutido são os Ets e suas naves que volta e meia circundam diferentes pontos do planeta. 
Há quem questione a falta de contato e até mesmo aquelas fotos em que as supostas naves sempre aparecem desfocadas. O homem tem sim uma imaginação muito fértil e sempre aproveita de vários temas para criar uma atmosfera de medo em seus semelhantes. Posso me considerar um privilegiado em ter observado essas naves e até de ter tido um estranho contato através de uma dessas tantas viagens astrais, para a maioria de nós, os sonhos. Pena que não consigo lembrar o que disseram, mas isto pouco importa.
 Me pego por aqui nestes tempos em que a própria Nasa já anuncia a possibilidade de contato com extraterrestres em uma década, divagando sobre um possível encontro com um desses sêres cuja imaginação nossa os transformou em figuras muito estranhas. 
Talvez ele tenha muito para contar sobre suas viagens através da galáxia, de suas aventuras por entre tantas estrelas e do seu planeta, imagino eu, há milhões de anos luz da Terra. Mas em minha mente, “ele” vai mesmo é relatar suas experiências nestas suas visitas por aqui. Talvez ele exalte as belezas que a Terra possui e até diga que, quando está se aproximando daqui pelo espaço, seus olhos fiquem imensamente encantados com aquele azul que o atrai como a flor mais bela atrai uma esvoaçante borboleta. Vai falar sobre os oceanos e suas belas e estranhas formas de vida, da mesma maneira que falará por certo sobre os rios, as florestas, a chuva, os animais, as geleiras, a aurora boreal e dará um toque de poesia quando exaltar as noites em que a Lua passeia ali, tão pertinho para coordenar as marés e receber olhares de apaixonados namorados. 
Tudo tão belo para um visitante acostumado a ver, lá no espaço, tantas maravilhas que nem nossa imaginação tem a capacidade de criar. Mas ele vai falar da gente, da nossa forma, da nossa fala, dos nossos gestos, das nossas atitudades e das nossas criações, desde as mais oportunas e maravilhosas até aquelas capazes de destruir o planeta, de fazê-lo virar pó. E ele vai apontar para esses bilhões de humanos que circulam pelas artérias da Terra em sua volúpia para sobreviver e por certo assinalará para a incorerência que é a rainha de todos, por quanto temos tantas maravilhas e acabamos cada vez mais com elas, pela ganância desenfreada.
 Dirá ele que somos cegos por não enxergar a beleza que nos foi dada por um criador, que somos surdos por não ouvir as canções da natureza e que somos mudos porque preferimos nos calar para ocupar um certo porto seguro enquanto outros padecem vitimas da opressão, da escravidão, da fome, da sede, das pestes, das guerras, da poluição e da indiferença que assola os quatro cantos. 
Apontará para os muros que separam os “iguais”, diferentes apenas por suas bandeiras. Apontará os exércitos, seus tanques e suas armas sempre apostos para aniquiliar os “iguais”,agora inimigos. 
Apontará nossos imensos jardins tomados por neblinas toxicas e nossa impiedosa busca por uma tal felicidade que há muito se escondeu nas entranhas de cada coração. 
Dirá ele em tom solene: “Que gente mais esquisita são vocês!” 
E partirá em sua nave na velocidade da luz, cruzando galáxias, tocando estrelas, para contar à sua gente a respeito de tudo o que não se deve fazer para se viver em paz e em harmonia.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

A INCRÍVEL HISTÓRIA DOS SACIS EUROPEUS


Desenho: Fabiano dos Santos
Setilhas : Clarice Villac, 29.12.2012.


I

Sacizada bem querida,
vamos lhes contar a história
do nosso clã europeu !
É bem longa a trajetória…
das florestas brasileiras,
depois praianas palmeiras
Vem de lá essa memória…

II

Pois havia um sacizinho
o Zezinho Minuano
Era muito curioso
e quis ver o oceano…
Foi seguindo um assobio
e pulou pra um navio…
Ganhou destino mundano !

III

Sem que ele percebesse
o navio se afastou
Sacis não sabem nadar…
A princípio se assustou
Mas o mar era tão belo
ao pôr do sol amarelo
que logo se encantou

IV

Aportaram na Europa !
Minuano saltitante
foi em busca das florestas…
e rodopiou bastante…
Conheceu muitos pinheiros
e plátanos altaneiros
Achou tudo cativante !

V

Escutou uma flautinha
numa linda melodia
Então viu uma gnoma !
Dançava com alegria
Ela era Marisbelta,
uma descendente celta
a sorrir com simpatia…

VI

Vem daí nossa família
Esses dois se apaixonaram,
Minuano e Marisbelta
e suas vidas trançaram
Com amor e harmonia
Eram boa companhia !
Lindos sonhos nos deixaram !

Veja mais em: https://recantodossacis.wordpress.com/2015/08/17/a-incrivel-historia-dos-sacis-europeus-setilhas-de-clarice-villac-desenho-de-fabiano-dos-santos/

terça-feira, 11 de agosto de 2015

O DIA DO ESTUDANTE E A CHARRETE

Hoje é O Dia do Estudante! Meninos e Meninas, em sendo assim, estudem bem mais hoje do que ontem ou amanhã. Brincadeirinha né? Olha; nestes tempos em que os professores levam a breca do governo e ainda apanham de alunos... Dia do Estudante de verdade, daquele que pretende chegar a algum lugar. Os que vão á escola para "cumprir tabela" que me perdoem, mas eu os excluo dessa dádiva que é a oportunidade de aprender e de ser alguém de verdade. Nestes tempos modernos, que presumo nem Chaplin acreditaria se vivo fosse; nós vemos gente gritando por cotas, nós vemos gente aprendendo à distância, nós vemos gente indo longe com apoio governamental e outras gentes que sentam a lenha no governo porque ainda não conseguiram o que desejam e por ai vai... Faz pouco tempo vi uma reportagem feita na amazônia mostrando crianças que caminham todos os dias uns dois quilômetros,depois embarcam numa canoa e vão para uma escola de taipa. E por aqui, a gente vê escolas cujas obras ficaram paradas e muitos estudantes sem a oportunidade de assistir suas aulas. 
Culpa de prefeitos que sentam na cadeira e não estão nem ai para a educação. São parte integrante da cultura antiga desse país onde a classe política não quer que o povo estude, fique instruído e o que é pior; uma classe machista que nunca aceitou e jamais irão aceitar mulheres ocupando cargos que sempre foram dos coronéis. Eu acho que muitos que já embarcaram pro lado de lá ainda se contorcem na tumba por saber que as mulheres, outrora até impedidas de votar, hoje estão dominando os maiores cargos e deixando muito carçudo no chinelo. Dai (e quem estudou bem sabe) esta onda de ódio em torno da presidente da república, essa coisa "chupetona" de querer derrubar um governo para se enfiar por lá e dai sim, não fazer absolutamente nada como em outros tempos que lá estiveram e nada fizeram. Estudantes da minha terra Brasil. Estudem! Estudem e Estudem! O homem que lê vale mais, vai mais longe, torna-se digno e adquire o bom senso. Estudantes, os que vão à escola à pé, de ônibus, de carro, de bicileta, de moto, de canoa, à cavalo, de carroça, de skate e de charrete. Estudem e não desistam! O Brasil que tanta gente clama só vai acontecer no dia em que a maioria estiver plena de conhecimento, porque não basta ler umas palavras e escrever algumas linhas para se tornar um alfabetizado. É preciso que formemos esclarecidos, consciêntes, dignos de tecer opiniões reais e de fazer escolhas acertadas pela posição do candidato e não porque ele é bonitinho ou tem programa no rádio e na televisão ou porque era amigo do seu pai. ESTUDANTES do meu Brasil! Que este não seja mais um DIA DO ESTUDANTE. Que seu um dia especial, que possa lembrar a todos vocês de que o estudo é aquele balão de ar quente que pode levar cada um de vocês a alcançar os sonhos, os objetivos traçados. Não esquecendo...seus professores já foram ESTUDANTES e por isto, eles sabem da importância em conduzir cada um de vocês pelo melhor caminho. RESPEITE O SEU PROFESSOR como os japoneses o fazem em sua terra, onde o Imperador só abaixa a cabeça quando está diante de um professor. *Apliquei a imagem da charrete para jamais esquecer que um dia fui à escola utilizando este veículo. E abençoado sejam (por onde estiverem) os cavalos que a puxaram e o condutor que tinha uma paciência de Jó com aquela criançada de então.

sexta-feira, 26 de junho de 2015

ALGUÉM VAI DAR UM JEITO!

A pessoa não identificada e que com nós convive em meio a uns sete bilhões de indivíduos no mundo será aquela que certamente receberá todas as dádivas para se tornar o maior super-herói de todos os tempos. Este alguém é quem vai nos proporcionar aquilo que tanto almejamos e que cada vez mais nos cerca, seja aqui, ali ou acolá: o lixo! Temos o conceito formado de jogar nossas culpas, nossas falhas, nossas decepções e nossos entulhos em “alguém” que, evidentemente, nunca seremos nós, até porque, nós (eu e você) somos por demais especiais para aceitar determinadas premissas que a existência coloca em nossos caminhos. 
Abre-se um jornal ou revista de grande circulação ou então se assiste o telejornal ou acessa-se a internet e logo de cara tem uma matéria abordando este que é hoje o nosso maior problema. Na verdade é um problema que criamos nos mais variados segmentos das atividades humanas até que em nossas casas, após o consumo das coisas, lá se vão as embalagens para a frente da casa na esperança de que aquele “alguém” por ali passe e dê um bom destino às nossas “coisas” inservíveis. Existe a reciclagem, mas a maioria não separa o lixo reciclável do orgânico e tudo vai junto e misturado no caminhão do lixo. Quando não se pode esperar pelo lixeiro, o melhor a fazer é escolher aquele terreno baldio e lá mesmo desovar essas coisas que só atrapalham a vida da gente. Fico de repente olhando o céu à noite, paparicando aquelas estrelas que brilham por milênios numa distância incalculável para minha simplória matemática. De repente vejo uma “luzinha” atravessar lá no alto, e não é um avião; trata-se de mais um entre tantos satélites que circundam a Terra e que nos proporcionam uma série de facilidades. Só que para eles estarem lá, foi necessário deixar muito lixo ao nosso redor. Detritos que as vezes adentram a atmosfera e são fulminados pela defesa do planeta. Interessante que muitos desses detritos se transformam, aos olhares mais leigos em interessantes “estrelas cadentes”, dignas de receberem aquele pedido todo pessoal. No alto, “alguém” está atento para queimar essas bugigangas e evitar que caiam sobre nossas cabeças. Cabeças alucinadas pela correria, pelo consumismo, pelas crenças diante aos milagres ou daquelas que profetizam o fim do mundo, com cavaleiros fortes e cruéis que darão fim à humanidade com suas afiadas espadas. E nós seguiremos apostando que “alguém vai dar um jeito” no lixo que atiramos por ai, pelas ruas, nos rios e nos mares. Morreremos todos em função da poluição, da falta de água potável e pelas doenças que adoram nascer em meio à lixarada que nós produzimos e que dela tanto reclamamos pelas causas negativas. Virão os cavaleiros? Quem sabe? Mas se vierem, não serão, com certeza, aquele “alguém” em quem apostamos que arregaçará a manga para limpar toda a nossa sujeira.

sexta-feira, 15 de maio de 2015

RECICLANDO NOTICIA VELHA


Dai a gente se olha no espelho e descobre que tem cara de sabujo. 
Putz! 
Eu estudei, tive acesso a bons livros, tive ótimos professores, tive um pai que pesquisava tudo e, ao longo dos anos procurei me aprimorar, entre erros e acertos, é claro, de maneira a manter a sobriedade perante as coisas mais estapafúrdias que surgem todos os dias diante dos meus olhos. 
Eu enxergo um país chamado Brasil como se fosse um joguete de interesses parcos que começam aqui embaixo e vão até lá no alto. Permanecemos em pleno século 21 como se ainda estivéssemos no século 18 ou 19. 
É um atraso muito grande, é uma ponte sem fim que liga o nada a coisa alguma. Deu para entender? 
Pois é... 
Muitos do nosso povo vivem aéreos, não sabem o que é uma ditadura, não sabem o que é comunismo, socialismo,parlamentarismo e muito menos bruxismo. Todos querem que tudo aconteça, que alguém faça. Que alguém tire os entulhos da frente da sua casa, que alguém traga numa bandeja as soluções para os problema que ele criou e por ai vai.Não contentes, essa gente tola que se ligam em partidos, siglas, ideais sem criatividade e etc e tal, ainda buscam noticias velhas, podres, sem fundamento como esta que circula agora nas redes. 
Oras, vamos nos olhar no espelho para ver se enxergamos uma cara melhor do que sabujo com fome, pelo amor de Deus.Querer passar a ideia de que os Estados Unidos vão invadir aqui para evitar a ascensão do comunismo é pior do que bater na mãe. 
Santa paciência! 
Que o Brasil é um país cheio de ladrões, todo mundo tá careca de saber. Ah! Mas lá na Terra do Tio Sam não é muito diferente daqui. Eu diria que é pior, mas eles lá abafam bem as coisas. Vai me dizer que lá não tem pedinte, sem teto, descamisado, prostitutas de esquina e deficiências em vários setores? É uma democracia como aqui e vive sob a tutela do capitalismo selvagem. Onde tem capitalismo, seja aqui ou na puta que o pariu, sempre vai ter corrupto, aliciador, safado e por ai afora. Não venham com essa de que o comunismo está em expansão. Já era! Comunismo se bom fosse não tinha quebrado a União Soviética e pasmem; a China tá rumando para num futuro não tão distante decidir se mantém essa bandeira. Cuba também e além disso, por falar em Cuba, há 10 anos quando Fidel Castro disse esta asneira já estava gagá. Agora, deve estar bem pior. 
Acredite quem quiser nisso dai.
 Aqui no Brasil tem gente que compra terreno no céu e acreditam que alguns pastores por ai são assessores diretos de Deus. 
Dai...pois então, acreditam piamente em suas próprias mentiras.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

ASTEROIDE EM ROTA DE COLISÃO COM A TERRA

Vivemos tempos tão modernos de fazer inveja a Chaplin quando, em sua época já previa a invasão das máquinas em substituição a mão-de-obra do homem. Vieram as máquinas, de todo tipo e tamanho e o mundo cresceu em população e em necessidades também. As máquinas rudimentares deram lugar às mais avançadas, mais complexas e muito menores.
Robôs já fazem muitas das coisas que só um homem era capaz de realizar, considerando é claro; que é preciso um homem para opera-lo. Tudo bem; homens, máquinas, avanços de um lado, retrocessos de outro e o planeta segue sua órbita pelo espaço. Ali em cima, rodeando a gente, uma centena de satélites para todas as funções, responsávels inclusive por muitas das coisas que são hoje o nosso lazer. Também por lá uma quantidade inimaginável de lixo trafega sem maiores problemas. Todos os dias muitos desses fragmentos adentram pela atmosfera e são incinirados pela defesa providencial do planeta. Eu acho isto fantástico, considerando que o Criador estava realmente preparado para tudo, inclusive; homens e máquinas! Lá de vez em quando algo muito grande chega por aqui e é logo queimado e a gente nem percebe. Noutras ocasiões essas coisas grandes acabam se chocando com o solo ou o mar em algum ponto da terra.
Existe uma preocupação muito grande em relação as asteroides por exemplo: Há quem afirme que os dinossauros foram dizimados por causa de um deles e estudos e pesquisas já apontaram para outros que um dia saíram da rota e estacionaram violentamente por aqui causando variados estragos. Há alguns anos um desses asteroides caiu em solo da Rússia onde causou danos numa área de 80 quilômetros. Enquanto por aqui a maioria de nós fixa o olhar nas telas de computadores e televisores, alguns se dedicam a olhar o céu na tentativa de observar algum movimento estranho. Parece que o astrônomo Judit Györgyey-Ries do Observatório McDonald, da Universidade do Texas descobriu um asteroide que poderá atingir o planeta lá por outubro de 2017.

Mas não fique assustado, o Asteroide 2012 TC4, embora tenha 40 metros de diâmetro e o tamanho comparado à estatua da Liberdade, não causará, em princípio, danos maiores. Se sua composição for de ferro, bate no planeta e os danos a gente só saberá depois, evidentemente. 
Se for de rocha, será desintegrado antes de colidir com o solo. O que pode nos preocupar de verdade é o lixo sideral que muitas vezes acaba caindo em alguns locais. Aliás; tempos atrás partes de uma cangalha enviada ao espaço caíram também lá pelos confins da Rússia. A gente espera mesmo é que essas “coisas” não caiam em nossas cabeças. 
De resto, a sapiência do Criador segue valendo, com toda a sua magia e a maravilhosa defesa do planeta nestas situações, mesmo que por aqui, a terra não tenha mais como se defender das ações do homem. Eu acredito que a degradação do homem à sua casa é que tem feito o planeta gritar, acionando seus vulcões, tremendo em partes diferentes e mandando ondas gigantes para varrer o que pode. Asteroides podem ser ameaçadores, mas as mãos do homem são incomparáveis.

segunda-feira, 4 de maio de 2015

MOINHOS ANACONDA


Nos últimos 60 anos Curitiba passou por muitas transformações, e mesmo com tantas alterações na paisagem urbana, uma construção vem resistindo ao tempo e marcando cada vez mais sua presença no cenário. É o Moinho Anaconda, ali instalado entre o Cristo Rei, o Jardim Botânico, o Capanema e pedaço do Centro. A história do Moinho Anaconda tem tudo a ver com a imigração alemã e italiana e mais ainda com o dourado inigualável do trigo, de onde vem a farinha que garante nosso pão, nossos biscoitos, nosso macarrão entre tantas outras massas que se transformam e apetitosas guloseimas.

Quem vive ou passa na região não tem como não perceber a imponência do Anaconda, que começou em São Paulo no distante 1951 e mais tarde, em 1959 aqui chegou para ficar, fazendo jus ao nome da não menos gigante serpente de nossas florestas. Como o tempo avança e tudo muda, a gente faz este registro torcendo para que o Anaconda chegue ao seu centenário resistindo às mudanças e produzindo a farinha tão pura de onde os magos de todas as cozinhas retiram tantas maravilhas que nos dão água na boca. Quer saber mais sobre os Moinhos Anaconda? Visite o site:www.anaconda.com.br

segunda-feira, 13 de abril de 2015

289 ANOS DE PURA FORTALEZA

Ela é senhora-menina encantadora! Minha Terra da Luz sempre tão iluminada pelo astro rei, moldando peles variadas, dando aquele toque especial a todos os belos cenários que a natureza, por aqui tão pródiga, tratou de esculpir para posteriormente reunir raças, cores, emoções e festas mil. Fortaleza é uma poesia viva embalada pela mesma brisa que leva as jangadas mar adentro, pelo sorrateiro vento que sopra longe os chapéus ou que faz dançar as ramas dos coqueirais. 
Por aqui a vida palpita de um jeito todo próprio e eu sou suspeito para falar desta terra minha, sua, nossa, de todos enfim; até porque, mesmo quem de tão longe vem aqui se encanta, aprende o canto, se esbalda com os sabores e vislumbra nas noites, uma lua tão diferente que divide seu reflexo com as noites que embalam a cidade, que fervilham nos gestos, nas danças ou nas conversas madrugada adentro nos barzinhos onde amigos colocam os assuntos em dia com porções de tudo um pouco e claro; a cervejinha gelada de cada dia. Fortaleza como o nome diz é a cidade “forte”, a capital brasileira mais próxima da Europa, distante 5.600 quilômetros da não menos exótica Lisboa, daquela Portugal que aqui tem seus traços também. Religiosidade, força, fé e tom de pele marcante. Assim é esta Fortaleza que encanta e que me faz olhar para trás, nos tempos de menino onde a guloseima era a polpa do coco e o refrigerante sua incomparável água. 
Como um antigo chavão de humorista, eu me permito aqui copiar para dizer a vocês: - Meninos! Eu vi! Eu vi esta Fortaleza crescer como massa de pão caseiro que a gente cobiçava na espreita, daquela fome pequena que grande ficava. E a gente ria e brincava e feliz a gente era quase sem nada. Havia a rede, o sol, o mar, o peixe e o coco. Que mais de menino de então se poderia querer? Ah! O tempo... O tempo avançou, minha Terra de Luz seguiu brilhando, com mais gente, mais carros, mais prédios, muito mais festas enfim. Para longe me fui, mas sempre com um dos pés por aqui. Não dá para ficar longe da raiz, até porque como um coqueiro gigante, é preciso sim ter raízes fortes, exuberantes, por onde, não sei bem o segredo disso, se extrai da terra a essência que sobe silenciosa e que se armazena no coco como a magia da água sagrada, de uma fonte subterrânea que palpita bem ali, ao lado da gente, dia após dia, ano após ano, vida após vida... E a cidade avança... E as jangadas avançam... E os cardumes avançam... 
O tempo avança e a gente também! Menino ontem, homem hoje! Senhoras e senhores de outrora na soleira das janelas, do bairro antigo, onde antigas canções preenchiam o começo da noite e onde a gente, entre folguedos mil nem percebia a cidade a crescer, o mundo a girar e a gente mesmo a se transformar. Primeiros amores, primeiros beijos,primeiros problemas... A vida é assim mesmo diria o poeta. Porque a cidade nunca será a mesma do tempo da gente. Mas quem chega hoje dirá o mesmo lá na frente e saberá por contos e causos de uma Fortaleza mais antiga, menor, mais pacata enfim... E eu olho a imensidão da minha cidade de um lado, a imensidão do mar do outro e o horizonte que inspira curiosidade. A mesma curiosidade que me levou bem longe, mas que jamais me afastou das origens, que jamais apagou as fases aqui vividas na infância, as dificuldades, a luta pela sobrevivência... Somos gente dessa terra.Dessa brava terra hospitaleira, famosa, acolhedora, linda, mágica, maravilhosa e ainda assim, senhora-menina de todos nós. Senhora pelos 289 anos que completa agora, neste dia 13 de abril.
Menina porque se renova ano após ano, todos os dias! Orgulho de aqui ter nascido, de aqui ter me perdido em folguedos e sonhos e de após ter partido, a emoção de regressar e de ser recebido com o encanto de sempre, nesses braços abertos da minha Fortaleza-poesia, tão viva, tão moça e tão maravilhosa como sempre foi e continua a ser, para a alegria do coração da gente. Terra de tanta gente famosa. Terra tão famosa por sua gente. Feliz cidade de todos nós. Parabéns minha terra amada por mais um ano acolhedor e que, apesar dos avanços do tempo, você possa seguir sendo esta cidade senhora-menina, despejando encantos em toda a gente daqui e em toda a gente que aqui vem para se encantar por toda a existência.

quarta-feira, 25 de março de 2015

MULHER, UMA COISA QUALQUER...

Os homens da máscara de ferro a soldam cada vez mais em suas caras horrendas. Tempos de mudanças e de avanços! Tempos de muitos não aceitar o óbvio. Ainda em março, "mês da mulher", a gente viu e a gente leu e a gente ouviu tantas exaltações a mulher e suas conquistas. Cada vez mais o mundo se transforma e cada vez mais o machismo tenta repudiar. Num país onde 59 por cento dos homens hoje sofrem com a impotência não é de se estranhar, afinal de contas, nestes novos tempos, a mulher, em sua maioria, sabe o que quer em todos os sentidos e na cama não seria diferente, considerando que por sorte, elas sabem muito bem que homem é antes de tudo humano e tem seus dramas, suas fraquezas e suas dores. Tudo compreensível e passivo de acertos.
Melhor uma bem dada do que 6 tentativas sem sucesso, não é assim? 
Talvez! Vi no portal do Yahoo uma nota sobre a modelo Bárbara Evans que acabara de publicar uma foto ousada por ai. Tudo bem; neste universo de fama de minutos para uns e de temporada para outros, quase tudo vale. 
Respeitemos ora pois todas a vontades, até porque, pelos comentários lá publicados, percebe-se que o machismo segue com aquela coisa de extrair o doce do chiclete e em seguida cuspir. Meus caros; mulher não é goma de mascar. 
Mulher não é objeto. Cada comentário malicioso daqueles, com termos aqui impublicáveis por uma questão de educação e respeito, bem demonstra o quanto estamos atrasados nesta TERRA BRASILIS, onde se pode chamar de vagabunda e de vaca uma presidenta, de puta a mãe do juiz de futebol e onde, se grita por uma série de direitos, mas onde a maioria infringe as leis, a maioria não utiliza o respeito aos mais velhos, aos professores, aos pais inclusive. 
Barbáries diárias que jornais populares se aproveitam para aumentar tiragem e vender mais. Os ignorantes alimentam os espertos, com suas atitudes baixas, com sua falta de zelo pela figura humana, pelo semelhante, pela mulher principalmente, que foi, é e ainda continua a ser vista por muitos homens como "uma coisa qualquer" que se usa e se joga fora.
 Quem desejar ler os comentários/pérolas vá em: https://br.celebridades.yahoo.com/fotos/veja-as-melhores-fotos-das-celebridades-nas-redes-sociais-1425319326-slideshow/veja-as-melhores-fotos-das-celebridades-nas-redes-sociais-photo-1426529086293.html

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

RELEMBRANDO VALÊNCIO XAVIER

Janela semiaberta! 
Cortina balançando com vento... 
Uma dança sem coreografia, com papéis malucos se alojando pelo chão. Na mesa, livros velhos, uma máquina de escrever (ainda) e um lápis mordiscado. A luz é fraca e ali, tudo é uma imensa penumbra que interliga dois mundos. Passado e presente confabulam apenas um instante!... Um ambiente apropriado para um sujeito que com toda certeza abriria as lentes de sua câmera para criar uma cena lúgubre de um filme triste, de uma novela ou até mesmo para documentar uma casa antiga. 
Aqui, numa dessas mesas de trabalho, alguém deixou à vista um livro chamativo: “Poty, trilhas e traços”. Ora vejam só; um livro escrito por Valêncio Xavier em 1994. Uma biografia de Poty Lazzarotto, o nosso saudoso “Mestre Poty”, que em vida se encarregou de criar em seus traços uma perfeita identidade para esta Curitiba que hoje já não tem, infelizmente, aquela dedicação pela cultura e perambula sedenta em meio aos seus zilhões de problemas... Bem; lembrar o velho amigo Valêncio Xavier dessa maneira foi por demais oportuno, até porque, em dezembro passado a data de sua morte passou desapercebida por nós e neste março que ora chega sorrateiro, poderemos reverenciar o seu nascimento num 21/03 do distante 1933. Valêncio era um cara simples, um paulista gente fina, sempre com ideias novas na cabeça, ideias e ideais de cultura pura. Ele não respirava o mesmo ar que a gente respira; ele tinha que extrair para os pulmões e para a mente aquela essência que se traduz em cultura numa nuvem, numa pedra, num fotograma ou numa folha de papel com seus escritos. Cineasta, diretor, escritor, roteirista e excelente colega de trabalho, Valêncio Xavier juntamente com Francisco Alves dos Santos criou, em 1975 a Cinemateca de Curitiba e, em seus brilhantes anos de inspiração, se tornou um Curitibano nato, nos brindando com várias publicações dentre as quais, a já citada biografia de Poty e outra que eu preservo a sete chaves intitulada “Desembrulhando as Balas Zéquinha”, de 1973, onde ele, com aquela paciência que tinha, conseguiu efetuar o melhor e mais preciso levantamento histórico a respeito desse personagem tão curitibano quanto todos aqueles, assim como eu, que vieram de fora para amar esta Cidade Sorriso como ninguém. Valêncio Xavier nos deixou aos 75 anos de idade num triste 05 de dezembro de 2008, mas graças a Deus, nos legou muito da nossa história, da nossa cultura e nossa curitibanidade, coisa que se não está no sangue por traços hereditários, se aloja pela flechada de um cupido safado, que tem a capacidade de fazer com que qualquer um, venha de onde vier, aqui chegue, se apaixone e deixe sua contribuição como um bom curitibano deve fazer.(PBJ)

A SERPENTE DISFARÇADA EM FLOR

No mesmo 18 de janeiro em que fuzilaram um brasileiro lá na Indonésia, aqui mesmo no Brasil um menino perdeu a vida por causa de uma bala perdida. De cada lado dessas histórias um fato em comum: o tráfico de drogas! Aqui a guerra é diária nos grandes centros entre a polícia e o tráfico e em razão dela, inocentes perdem a vida, porque nos confrontos, atira-se para todo lado. Lá na Indonésia, eles tem suas leis rígidas em relação a este tipo de atividade e ainda assim, muitos se arriscam, porque a possibilidade de se ganhar muito dinheiro é tentadora. O brasileiro Marco Archer, traficante de drogas, foi mais um entre tantos cujo governo indonésio levou ao paredão de fuzilamento e assim, causou as mais diferentes reações mundo afora. Ninguém é dono da vida de ninguém, esta é minha concepção, e resguardadas as dores da família do Marco, a gente volta à triste realidade que nos cerca, com traficantes que comandam suas facções de dentro dos presídios, que espalham o medo nas mais variadas comunidades e que transformam meninos e meninas e “aviõezinhos” ou “mulas”, para levar a droga até quem a consome. 
Tivesse o Marco Archer sido apanhado aqui mesmo em sua terra, teria sido preso, cumpriria uma boa parte da pena e estaria à solta, não necessariamente ao lado de sua família, mas seguindo em sua “profissão”, como ele mesmo declarou a um repórter dizendo que a vida toda “foi traficante,traficante e traficante”. Enquanto pode, usufruiu das maravilhas que a vida, através do dinheiro oferece: viagens, hotéis de luxo, comida e bebida de primeira e mulheres que, para a maioria dos homens, só existem em sonhos. Alguém, naquela rumorosa segunda-feira, dia 19 de janeiro, grifou a respeito do brasileiro condenado que ele talvez seguira a letra de uma canções do Zeca Pagodinho que diz: “Deixa a vida me levar...” - A canção é sucesso e a vida só pode ser pra gente “progresso”, através do estudo, dos esportes e do trabalho, não deixando jamais de lado a transparência e a honestidade. Sabemos que o governo brasileiro fez todos os apelos possíveis, afinal de contas tratava-se de uma vida. Mas não se pode, como se tentou fazer, transformar o brasileiro Marco Archer num herói, até porque infringir a lei, para ele, era uma questão de honra. Um cara que nunca pagou imposto de renda, que não tinha talão de cheque, que não estava nem ai para a própria vida, já que fez dela uma aventura “vida loka”, como se diz na gíria, não poderia esperar que enganaria todos o tempo todo. Acho que os 11 anos em que ele ficou preso já bastavam como pena pelo crime de tráfico, mas cada país tem suas leis, suas regras e os seus erros cruciais. Que você que é pai, que é mãe, professor ou professora possam contribuir com a nossa juventude orientando-a em relação à vida, aos relacionamentos, as formas de conquistar espaços utilizando o talento, a dedicação ao trabalho e assim, evitando destruir a própria vida num jogo onde a ganância é a serpente disfarçada em flor.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

LENDAS CURITIBANAS

Causos e estórias de ontem preservadas no coração de um livro. 


Quem já passou dos cinquenta anos de idade com toda certeza que se lembrará dos tempos de infância, quando as famílias ainda mantinham o costume de se reunir com os vizinhos, a maioria “compadres”, sem que nunca tenham batizado o filho de alguém e, naqueles encontros, muitos dos quais a luz de vela ou de lampião, surgiam as mais engraçadas, estapafúrdias e terríveis estórias que passavam por mulas-sem-cabeça, boi tatá, visagem e fantasmas capazes de nos tirar o sono por semanas ou, muitas e muitas vezes nos levando a urinar na cama e ganhar de brinde, no dia seguinte, aquela surra de chinelo, cinto ou vara de marmelo. Com o passar dos anos e a evolução tecnológica, esta prática de perpetuar causos e estórias foi se perdendo na medida em que muitos dos nossos avós, pais, tios e tias se foram e levaram consigo um acervo de valor inestimável. Muitos de nós que ainda têm a sorte de conviver com um vovô ou vovó podemos nos deliciar com estórias fantásticas, que a gente não encontra pela internet porque elas integram o âmago da existência dessas pessoas que viveram tempos de muito trabalho, de muitas dificuldades, mas sem jamais perder a vontade de fazer acontecer.
Luciana do Rocio Mallon
Dos nossos tempos de infância, quando proibidos de ouvir os causos, ficávamos escondidos atrás da porta porque a curiosidade era grande, podemos concluir que gravamos em algum lugar da mente parte dessas lendas e mitos enquanto que outros decidiram ir além e batalhar muito para manter vivas essas passagens que um dia foram atração maior do que o Fantástico em nosso fim de noite dominical. É o caso da escritora, repentista e pesquisadora de lendas,Luciana do Rocio Mallon, formada em Letras pela UFPR e que a muito custo conseguiu lançar seu primeiro livro intitulado “Lendas Curitibanas”, depois de anos a fio resguardando causos em sua memória, conversando com idosos e 
preservando tudo aquilo que um dia, movida pela curiosidade, descobriu num porão da casa do seu avô Torres, que já naqueles tempos estudava secretamente os mitos da cidade de Curitiba para ter depois, muita coisa para contar naqueles encontros fantásticos.
Esta descoberta foi o que impulsionou Luciana a pesquisar causos e lendas por conta própria e que culminou numa obra rica em detalhes e que com toda certeza já despertou a sua curiosidade também. 
Lançado em 2013 pela Editora Instituto Memória, a obra com 98 páginas pode ser adquirida através do portal: http://www.institutomemoria.com.br/detalhes.asp?id=211

NOTA: o presente artigo também foi publicado em nossa edição impressa alusiva ao mês de fevereiro/2015 e distribuída em São José dos Pinhais, na região do Afonso Pena.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

O FINAL DO MUNDO


Há 22 anos, no dia 15 de dezembro de 1992, foi instalado este monumento no Cabo de Hornos. A obra é do artista e professor chileno José Balcells Eyquem, cujo projeto concorreu na época com outros 14, de artistas renomados. A ideia de erigir um monumento em Cabo de Hornos surgiu da Confraria de Capitães do Cabo de Hornos que, para atingir este objetivo tiveram que ir em busca de apoio e de muitas contribuições em dinheiro, já que o monumento, por sua localização, deveria ser construído de maneira a suportar ali os ventos que chegam, muitas vezes, aos duzentos quilômetros por hora. Aquele Albatroz que se observa aguarda sempre pela visita dos turistas, pelo menos dos mais ousados, que se atrevem a viajar até onde os chilenos e outros povos da América do Sul consideram como “O Final do Mundo”.