sexta-feira, 20 de maio de 2016

O CAMPEIRO É SUCESSO NA REGIÃO DE CAMPINA GRANDE DO SUL E QUATRO BARRAS

Foram meses de expectativa e de uma vontade muito grande de lançar o jornal na região de Campina Grande do Sul e Quatro Barras, ambos municipios da Região Metropolitana de Curitiba. Uma coisa era editar, outra era disponibilizar o tempo para poder fazer tudo acontecer direitinho. 
Capa da Edição ZERO lançada no dia 10 de abril

Foi então que no dia 10 de abril passado a gente lançou a edição Nº 0 e agora, no começo de maio, a edição Nº 01, ambas com muitas novidades, causos, matérias especiais sobre cavalgada, gente da terra, escultor, artista plástico e por ai vai. 

Estamos felizes pela receptividade e também pelo sucesso da publicação impressa e da nossa página no Facebook que é visitada diariamente por nossos amigos e leitores.

O Jornal objetiva divulgar os eventos da região, trazer arte e cultura para toda essa gente e, ao mesmo tempo, levar consigo a mensagem comercial de todos os que acreditaram na gente antes de ver a publicação e que agora seguem conosco nesta salutar empreitada.
Para conhecer mais sobre o nosso trabalho basta acessar nossa página no Facebook em:
https://www.facebook.com/Jornal-O-Campeiro-494563577394715/

Se você reside nos municípios onde a gente circula e deseja colaborar, tudo será benvindo: sugestões, fotos de eventos, aniversários e por ai vai.
 Lembrando que somente aceitaremos as colaborações através do e-mail do jornal com a devida autorização para publicar. 
Capa da Edição nº 01 que circula neste mês de maio.

Duvidas? 
Tire-as pelo mesmo e-mail. A gente vai ter o máximo prazer em atender vocês. Anotem nosso e-mail:
jornalocampeiro@gmail.com

Quem possui comércio na região e deseja anunciar, pode também solicitar nossa presenta pelo mesmo e-mail.

A AMEAÇA A UM IMPÉRIO

O presente artigo não tem a pretensão de ser técnico e sim; de servir como mais um alerta à ameaça de vidas no planeta. 
Quando foi a última vez que você teve a chance de observar um jardim? O colorido das flores, a dança das borboletas, o ruflar fantástico das asas do beija-flor e a visita importante das abelhas? Sim; elas deveriam estar em todos os jardins, visitando todas as flores, recolhendo o néctar, fazendo a polinização, ajudando na produção de alimentos em todas as partes do planeta. Acontece que as abelhas estão vivendo um perigoso processo de diminuição em sua população e consequentemente os resultados diante disso podem ser catastróficos. Mas eu garanto que você recorda fielmente da última vez que viu uma abelha atacar a sua latinha ou copo de refrigerante naquela lanchonete ali da esquina. 
Claro que estamos falando de colmeias devidamente cuidadas pelos apicultores e de onde eles extraem o mais antigo dos adoçantes do mundo: o mel! No geral, os grandes produtores estão radicados em regiões interioranas onde subentende-se que as abelhas vão encontrar uma grande variedade de flores para seguir polinizando e extraindo o néctar que sustentará a colmeia, sempre às ordens da Rainha. Uma colmeia é um verdadeiro império e saiba você que aprecia um mel de qualidade que cada abelha consegue a façanha de produzir 5 gramas de mel por ano. Para produzir um quilo de mel as abelhas operárias precisam visitar 5 milhões de flores e não é à toa que as abelhas-rainhas põem 3 mil ovos num único dia afinal de contas, aja operárias para dar cabo de tanto trabalho. POPULAÇÃO DE ABELHAS AMEAÇADA Há quase uma década comenta-se em países da Europa e nos Estados Unidos sobre o problema do desaparecimento de abelhas em algumas regiões. Recentemente o Parlamento Europeu aprovou uma resolução para a adoção de ações mais contundentes para proteger a população de abelhas. Isso engloba a disponibilidade de mais fundos para a pesquisa com abelhas, novos incentivos para a indústria farmacêutica no desenvolvimento de antibióticos e que novos rótulos de advertência nos pesticidas sejam mais claros. 
Pelo que se pode apurar os agrotóxicos são os grandes vilões nesse contexto e, se por um lado o uso é indiscriminado visando altos lucros, por outro o futuro pode ser tenebroso porque a produção de vários alimentos poderá ser totalmente comprometida caso o império das abelhas venha a sucumbir de vez. Se mundo afora já se preocupam com o fato e começam a correr contra o tempo, aqui no Brasil ainda estamos a passos de tartaruga já que nos faltam estudos científicos para analisar com precisão a situação das nossas abelhas. Cortar o mal pela raiz é quase como fazer chover no molhado. Qualquer um que esteja em atividade no campo sabe que os agrotóxicos são os maiores responsáveis por vários tipos de desequilíbrios junto à natureza, mas a ganância tem poderes dos quais a gente pode dizer que até Deus duvida.
Neste maio em curso celebra-se o Dia do Apicultor, no dia 22, data cujos profissionais deveriam comemorar muito, no entanto, é preciso cautela, porque o império das abelhas é de uma incrível fragilidade, mas ao mesmo tempo, sem ele estaremos fadados a encarar o desaparecimento de uma série de alimentos que a natureza, com ajuda das abelhas vem nos suprindo desde o início dos tempos.