Há 88 anos nascia (15/01/1923) na cidade do Rio de Janeiro aquele que mais tarde viria a ser um dos mais polêmicos apresentadores de televisão. Flávio Cavalcanti escreveu sua história na telinha ao longo de 31 anos de atividades, passando por diversas estações de televisão e promovendo sempre um show à parte em suas grandes e porque não dizer, infernais idéias.
Dentre tantos, podemos afirmar que Flávio Cavalcanti foi um dos que revolucionaram a televisão brasileira. No seu caso específico, em razão da maneira como se apresentava, tirando e colocando os óculos agressivamente, quebrando discos após criticá-los e prendendo a atenção do público com suas sérias explanações sobre diversos momentos da história do país.
Foi dele a idéia de lançar um programa com jurados, que depois seria copiada por muitos outros apresentadores como Silvio Santos, por exemplo, e a idéia se espalhou pelo país em programas locais de diversas emissoras.
Dessa idéia, muitos nomes ainda hoje em atividade estiveram presentes como jurados e aos poucos foram também ganhando a simpatia do público.
Dos programas que comandou, ficou a saudade de “Um Instante Maestro”, “A Grande Chance”, “Sua Majestade é a Lei” e “Programa Flávio Cavalcanti”.
É evidente que foi amado por muitos e odiado por outros, principalmente durante o regime militar quando teve até seu programa suspenso porque protegia a atriz Leila Diniz.
Além de radialista, jornalista e apresentador de televisão, Flávio Cavalcanti foi também compositor e suas canções foram interpretadas por artistas como Os Cariocas, Dolores Duran e Maysa.
Em seus programas, para chamar o intervalo comercial criou o famoso jargão “nossos comerciais, por favor!.
Dois livros reúnem a história da vida desse inesquecível apresentador. O primeiro, “Meu Flávio”, escrito por sua mulher, Belinha Cavalcanti e o outro, “Um Instante Maestro”, escrito pela jornalista Lea Penteado, que inclusive está disponível em versão digital no endereço: http://leapenteado.com/um-instante-maestro/
Flávio Cavalcanti faleceu em 26 de maio de 1986 e sua história jamais poderia ser contada em tão poucas linhas perante as suas tantas atividades que contribuíram para com o desenvolvimento da televisão brasileira.
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