Num passado distante, e põe distante nisso, não havia relógio e muito menos pressa, concluo. Os homens que lá viviam eram supostamente caçadores e cuidavam exclusivamente da sobrevivência como qualquer outra espécie animal.
Em algum instante, aprenderam a fazer registros de suas andanças através das pinturas rupestres e com toda certeza tinham um respeito muito grande pelo Sol e pela Lua e um medo muito grande de raios e trovões.
Mas apesar disso, viviam! Simplesmente viviam.
Sequer tinham idéia que lá no alto, na imensidão do espaço, poderiam trafegar grandes corpos celestes ou fragmentos gigantescos que poderiam, de repente, acabar com o mundo, como o que também supostamente tenha ocorrido na época dos dinossauros.
Bem; além disso, sequer imaginavam um calendário, uma contagem dos dias da semana ou dos anos e menos ainda a respeito das horas que nos escravizam na atualidade através de tantos compromissos.
Hoje, sabemos muito e este conhecimento a cada dia se amplia para outras fronteiras do Cosmos, onde o homem busca planetas semelhantes a esta Terra já tão castigada e explorada em todos os sentidos.
Quando as pessoas olham para o céu à noite, admiram as estrelas e luminosidade da Lua ou então, durante o dia, quando se perdem imaginando um monte de figuras formadas pelo movimento das nuvens.
Mais lá para cima, só os astrônomos e os astronautas da Estação Especial é que podem observar e depois, se acharem conveniente, contar para o resto da humanidade.
Cometas passeiam nos confins da Via Láctea e asteróides de todos os tamanhos circulam na imensidão alheios à nossa existência, mas ameaçando-nos de toda maneira.
Ao longo do tempo, os cientistas cada vez mais buscam observar os asteróides, preocupados com o poder de destruição que eles detém e que de repente podem simplesmente aniquilar com todo tipo de vida por aqui.
Seria uma tragédia!
Mas vamos crer na divindade, que ao meu ver, não iria criar tantas maravilhas para deixar virar pó pura e simplesmente.
O fato é que dentro desse contexto de tempo-espaço, de correria do homem, de concorrência, de economias ameaçadas, de conflitos armados entre outros, nós, todos nós, vivemos em função dos calendários, dos ponteiros dos relógios ou dos números digitais, dos relógios atômicos e precisos e até, em alguns lugares ainda, comandados pela haste de um relógio do sol.
Enfim, temos números para brincar, para fazer previsões, para profetizar o fim do mundo, como o fazem agora muitos, acreditando na profecia dos Maias.
Enquanto isto...o Universo segue em seu ritmo, as estrelas brilham lá no mesmo lugar, os cometas desfilam com suas caudas reluzentes, a Lua segue sua viagem entre as quatro fases distintas e a Terra passeio em torno do Sol proporcionando atrações distintas entre suas quatro estações.
Lá em cima, além das nuvens, dos raios e trovões e dos nossos satélites artificiais, circulam sorrateiros aqueles asteróides ameaçadores, como com tal de 4179 Toutatis, que mede 5,4 quilômetros de diâmetro e viaja a uma velocidade de 11,9 quilômetros por segundo.
A informação é da Rádio Voz da Rússia que afirma que esse asteróide foram descoberto em fevereiro de 1934 e depois disso, ficou perdido no espaço até ser redescoberto em 1989 e devidamente acompanhado, permitindo se saber que ele orbita o Sol após cada 1.469 dias.
Segundo aquela estação, o danado está próximo da Terra bem hoje, um dia ”capicuia”, formando 12/12/12, fato que só se repetirá daqui a cem anos.
Embora ameaçador, não é preciso se preocupar com este asteróide que voltará a transitar aqui por perto em 29 de dezembro de 2016.
Sendo assim, que a vida continue e bom seria se nossas vidas seguissem em meio à paz e a consciência de que não é preciso acreditar no fim do mundo, mas que é preciso acreditar piamente que unida, toda a humanidade pode sim construir um admirável mundo novo e dar um novo alento ao planeta Terra.
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