Para fechar o mês e assim justificar minha grande ausência decidi escolher um tema que está sempre em evidência: racismo!
Antes de mais nada quero registrar que fui adotado e minha mãe era uma negra maravilhosa e eu muito me orgulho disso. Não sou branquela e nem negro, mas fico pelo meio termo, já que não me importo muito com as cores raciais.
O que me chamou atenção hoje foi o fato de que uma propaganda do azeite Gallo vai a julgamento no Conar. A peça veiculada em outubro passado mostrava a embalagem do produto com os dizeres: "O nosso azeite é rico.O vidro escuro é o segurança".
Pelo que li, um consumidor não gostou nadinha disso e fez a denúncia, como se de repente todos os seguranças fossem "Afrodescendentes", para não dizer outra coisa que seja também ofensiva. Ao meu entender ocorreu um erro no rótulo do produto e consequentemente no slogan veiculado. Creio que o correto seria "o vidro escuro é a segurança" - referindo-se, presumo eu, a uma garantia de qualidade do produto, considerando que antigamente, muitos produtos, entre os quais algumas bebidas, mantinham uma qualidade e sabor muito melhores se envasados fossem em vidro escuro.
Mas tenho cá uma dúvida cruel: afinal de contas, "escuro" é uma referência a uma cor racial? Você conhece alguém que tenha uma carteira de identidade que diga que a cor da pele é "escuro"?
É evidente que temos que combater todo tipo de preconceito e respeitar as etnias, os credos, as preferências sexuais entre outros. Mas é preciso que se definam as devidas menções à Raça Negra ou Afrodescendente, até porque, vivemos num país construído com o suor do trabalho dos negros trazidos à força do continente africano e que graças a Deus, neste começo de século 21 já tiveram muitas conquistas permitindo sua igualdade como ser humano.Lutemos sim contra o preconceito, mas bom senso nunca é demais!
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