Em nossas selvas temos sonhos iguais! Sim; porque os sonhos infantis estão além das fadas, dos sacis, das nuvens que tomam formas, das gotas de chuva que salpicam as janelas, das pedras arredondadas que embelezam os rios.
Nossos sonhos em nossas selvas se encontram no mesmo alvorecer e nos empurram pelo dia a viver aventuras inexplicáveis.
De um lado, em minha selva de pedra, a natureza selvagem é apenas e tão somente um documentário da tevê. Do outro, na sua selva real, teus sonhos se embasam nas lendas dos antepassados.
Como acreditar que um dia não haviam máquinas, nem homens com serras, nem doenças incuráveis, nem vícios que chegaram dessas “selvas” onde os animais urram apenas por dinheiro?
Como crer daqui, olhando pela vidraça que um dia, isso tudo ao meu redor já foi selva também?
Como avançamos através do tempo feito matilhas de cães selvagens, devorando tudo sem um mínimo de responsabilidade.
Sim! Temos nossos sonhos infantis praticamente idênticos!
O que nos diferencia, é que tão distante daqui, você pequeno indiozinho não pode ter a certeza de que sua gente e seus costumes se perpetuem.
E eu, aqui, tão distante de você, diante de tanta tecnologia, não posso garantir nem ao menos que os homens deixarão seus rastros na Terra num futuro tão próximo.
Continuemos pois, a sonhar nossos sonhos infantis. Talvez as fadas, os curupiras, os deuses das matas, dos raios e das estrelas, nos permitam por mais tempo admirar a vida como ela deve ser em sua mais sublime simplicidade.
Nossos sonhos em nossas selvas se encontram no mesmo alvorecer e nos empurram pelo dia a viver aventuras inexplicáveis.
De um lado, em minha selva de pedra, a natureza selvagem é apenas e tão somente um documentário da tevê. Do outro, na sua selva real, teus sonhos se embasam nas lendas dos antepassados.
Como acreditar que um dia não haviam máquinas, nem homens com serras, nem doenças incuráveis, nem vícios que chegaram dessas “selvas” onde os animais urram apenas por dinheiro?
Como crer daqui, olhando pela vidraça que um dia, isso tudo ao meu redor já foi selva também?
Como avançamos através do tempo feito matilhas de cães selvagens, devorando tudo sem um mínimo de responsabilidade.
Sim! Temos nossos sonhos infantis praticamente idênticos!
O que nos diferencia, é que tão distante daqui, você pequeno indiozinho não pode ter a certeza de que sua gente e seus costumes se perpetuem.
E eu, aqui, tão distante de você, diante de tanta tecnologia, não posso garantir nem ao menos que os homens deixarão seus rastros na Terra num futuro tão próximo.
Continuemos pois, a sonhar nossos sonhos infantis. Talvez as fadas, os curupiras, os deuses das matas, dos raios e das estrelas, nos permitam por mais tempo admirar a vida como ela deve ser em sua mais sublime simplicidade.
(Pedro Brasil Jr - Curitiba, 24 de Março 2008 )
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