sexta-feira, 29 de maio de 2009

VENDEDOR DE LIVROS É A PROFISSÃO DO FUTURO


Muito antes de me enfiar no universo da televisão e do jornalismo eu tentei algumas profissões, como vendedor de livros, por exemplo. Recordo daqueles tempos em que eu batia de porta em porta e ia assim, colecionando uma enormidade de “NÃO”. Mas com certa insistência, conseguia vender alguma coisa. Havia um treinamento específico na editora, que sinceramente era de uma magia envolvente, mas na prática, a gente levava mesmo é muito fumo.
Hoje, muitos anos depois, acabo de descobrir que o emprego do futuro é justamente uma coisa do passado, que eu vivi na pele e que, mesmo diante das dificuldades, me auxiliou no crescimento pessoal e intelectual, sem contar é claro, com aquele dinheirinho que ajudava a pagar as contas.
Confesso que não fiquei muito tempo nesta batalha, porque a maioria das pessoas não tinha o gosto pela leitura na época, e hoje isto ainda inferniza a vida de muitos vendedores de livros Brasil afora. Mas existem muitas pessoas que compram livros sem hesitar e o segredo do bom vendedor é acertar a porta e o mais importante, a abordagem.
Se você chegar fazendo aquela pergunta direta: Quer comprar livros? – Danou-se; porque vai ouvir um sonoro “Não”. A pergunta, no meu entender ativa nas pessoas uma autodefesa em relação à compra, que significa desembolsar dinheiro e além disso, em livros.
Se você fizer a mesma pergunta para vender cerveja geladinha, a resposta será um baita de um “Sim”. Coisas da nossa gente e de sua cultura.

Mas voltando aos livros e à profissão, a noticia é muito boa, principalmente para quem está procurando um emprego que possa oferecer uma renda convidativa, entre os mil e cinco mil reais. Pelo menos é o que garante o presidente da Associação Brasileira de Difusão do Livro (ABDL), Luís Antônio Torelli, que neste mês de junho assina convênio com o Ministério do Trabalho para o recrutamento e capacitação de milhares de novos vendedores de livros de porta em porta.
Pode parecer, à primeira vista, uma doce ilusão – mas a verdade é que os vendedores de Barsa, enciclopédias similares, livros de autoajuda,guias culinários e romances estão ganhando dinheiro e colocando estas obras no topo da pirâmide econômica.
Só em 2008, por exemplo, foram vendidos no Brasil aproximadamente 20 milhões de livros neste sistema, graças ao talento e boa vontade de uma legião estimada em 30 mil vendedores que não desistem nunca.
Para quem de repente decidir adentrar neste campo, pode ser que em princípio ache dificil até porque a Internet oferece muitas opções e até livros online. Mas a grande verdade é que as pessoas que gostam de ler preferem, na maioria dos casos ter em mãos o seu livro e poder ler com tranquilidade e na hora que assim o desejarem. Além disso, e este é um bom ponto de venda, é interessante não esquecer que a ação de “pegar” o produto nas mãos sempre será uma atitude positiva porque o comprador quer, ainda que silenciosamente ter o direito de dizer “este livro é meu”.
Outro ponto interessante é a linha editorial que se oferece, e as preferências vão de romances, livros de autoajuda e livros com conteúdo espiritualista. Obras que ensinam as artimanhas da culinária ou que estão voltadas à ensinamentos diversos de como criar ou produzir uma gama de coisas também interessam a muita gente. Mas o grande segredo é e sempre será a abordagem inicial, aquele instante em que o vendedor e o comprador ocupam posições bem diferentes neste tabuleiro. Mexer a peça certa para “quebrar o gelo” é fundamental e só depois é que o vendedor vai conversando até expor o livro e fechar sua venda.
Não é fácil para ninguém, mas há que se pensar e ter a plena certeza de que existem compradores em todas as partes. O segredo é acertar a porta, quebrar o gelo e é claro, oferecer obras convidativas e se possivel for, facilidades nos pagamentos.
A noticia me deixa feliz por estes fatores: o de que o número de leitores vem crescendo ano após ano e que por esta razão, o mercado editorial cresce, novos autores começam a ganhar destaque e o famoso vendedor de livros, deixa de ser “aquele chato de galochas” para se transformar num autêntico distribuidor de cultura pura.

quinta-feira, 28 de maio de 2009

FLINESTUDIO PRODUZIU COMERCIAL DA CAMPANHA DO VESTIBULAR DE INVERNO DA UNICURITIBA

O vestibular de inverno 2009 da Unicuritiba –Centro Universitário Curitiba acontecerá no próximo dia 21 de junho e as inscrições estão abertas. Interessados podem obter maiores informações pelo telefone (41) 3213-8770 ou através do portal www.unicuritiba.edu.br
A campanha publicitária para mais esta empreitada da Unicuritiba foi criada pela Wired Comunicação com o mote “Fazer a melhor escolha ficou muito mais fácil”. A peça apresenta as opções de cursos e destaca que a instituição alia a tradição de mais de meio século de existência com os mais avançados recursos e metodologias de educação. A assinatura da campanha é : “Escolha Unicuritiba. Porque o mercado também faz suas escolhas”.
O desenvolvimento da peça foi feito pela FlineStudio, conceituada produtora de Curitiba que a cada ano firma-se dentre as melhores por sua capacidade profisional e pelo seu aparato técnico de última geração. A FlineStudio já desenvolveu muitos comerciais para televisão e também produz uma gama de vídeos institucionais para empresas nos mais diversos segmentos.
Se você está pensando em produzir um material para televisão ou um vídeo empresarial, consulte antes a FlineStudio e veja o portfólio da empresa, que oferece agilidade e outras vantagens.
Para contatos, o telefone é (41) 3338-0041 e o e-mail:
flinestudio@gmail.com
Você pode tirar uma palhinha agora acessando

EM BOCA FECHADA NÃO ENTRA MOSCA

Maio está chegando ao seu final e a gente não poderia deixar passar a chance de reproduzir uma boa piada, que aliás; está circulando Internet afora. Mas vale a pena pela moral da história que confirma o que os antigos diziam: em boca fechada não entra mosca. Confira!

Uma mulher apanha um táxi com a filha de 11 anos, se dirigem para casa à noite.No caminho, a menina vê mulheres rodando bolsinha.

-Mãe, o que aquelas mulheres estão fazendo?
-Esperando seus maridos saírem do trabalho.
O taxista rindo diz:
-Fale a verdade para a garota...Elas são prostitutas, estão esperando clientes que lhes paguem para fazer sexo!!!
Todos ficam calados até que a menina pergunta:
-Aquelas mulheres também tem filhos, mamãe?
-Claro filha!!... Como você acha que nascem os taxistas?

NUNCA SE META NA CONVERSA DOS OUTROS!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

BARRACÃO ENCENA APRESENTA BOAS ATRAÇÕES EM JUNHO


O Teatro Barracão Encena promete um mês de junho muito especial e para tanto, preparou uma programação que visa atender todos os gostos e todas as idades.
Até o dia 30 de junho, para quem deseja rir a valer, fica em cartaz “Fábio Lins em Atira Sarro”, show de humor, formato Stand Up Comedy. Todas as quintas-feiras as 21 horas.

Outra pedida com muito humor é “Os Bandlizos”, com Luciano Feitosa, vencedor do 5º Festival de Piadas do Show do Tom Cavalcanti. O show conta com interpretações de personagens fugitivos da chatice da rotina intercalados com muitas piadas apimentadas e inteligentes. As apresentações acontecem de sexta a domingo, sempre as 21 horas até o dia 07 de junho.
Imagine um casal de idosos transbordando de maturidade, nostalgia e um puro amor vivenciado ao longo de uma vida. Só que esbarram no muro da hipocresia e se pegam presos entre a burocracia e a mediocridade. Este é o clima de “Bodas de Ouro” com Camila Carraro e Rodrigo Bozza com direção de Márcio Roberto. Apresentações aos sábados e domingos, de 06 a 28 de junho sempre as 18h30min.
O Barracão Encena traz ainda “A Química do Amor”, espetáculo que fala sobre o amor e relacionamentos de casais. A busca incessante do ser humano por um amor sincero e verdadeiro. As loucuras vividas, os dramas criados, os sofrimentos, as alegrias, o prazer que se sente quando se está amando. A peça está em seu quarto ano de sucesso e volta à Curitiba em comemoração a semana dos namoradoss. No elenco: Juscelino Zilio, Junior Costa, Marisa Francisca e Mevelyn Gonçalves. Dias 12.13 e 14 de junho às 21 horas.
Outra comédia deliciosa é “Na Horizontal Todo Mundo é Igual”, que mostra a relação de Aurélio e Fabíola, um casal com grandes diferenças – principalmente na altura – que resolve procurar ajuda de uma terapeuta de casais um tanto confusa. A situação se complica ainda mais quando a psicóloga se apaixona por Aurélio. Direção de Juscelino Zilio tendo no elenco; Junior Costa, Lisiane Siqueira e Mevelyn Gonçalves. Simplesmente imperdível! – De 13 de junho a 26 de julho, sábados e domingos, sempre as 21 horas.
Para a criançada, a grande pedida é “João e Maria”, espetáculo baseado na história dos irmãos Grimm que conta a história de João e Maria que, desobedecendo seus pais, vão para a floresta brincar. Acabam se perdendo e não conseguem mais encontrar o caminho de volta para a cidade.
Enquanto estão na floresta conhecem o Boitatá, o Curupira e a Gralha Azul, que mostram a importância da natureza. Finalmente chegam na casa da Bruxa gulosa. As crianças espectadoras participam como bichinhos da floresta, envolvendo-se com a musicalidade do espetáculo. De 07 de junho a 26 de julho, todos os domingos às 16 horas.

*Os ingressos de todos os espetáculos aqui descritos são acessíveis. Para maiores informações, telefone (41) 3223-5517 ou pelo e-mail:
teatrobarracaoencena@hotmail.com
Teatro Barracão Encena - Rua Treze de Maio, 160 - Centro - Curitiba-PR
Com estacionamento conveniado em frente ao teatro.

terça-feira, 26 de maio de 2009

DOR DE CABEÇA NÃO É UM MAL NECESSÁRIO

15% dos brasileiros sentem do de cabeça. A cefaléia tem tratamento e pode ser evitada, alerta a Sociedade Brasileira de Neurologia
Nada é mais incômodo do que uma dor de cabeça. E esta dor, que tornou-se uma constante em nossas vidas tem que ser lembrada hoje porque vivemos a Semana Nacional da Cefaléia e é importante destacar que este problema pode ser tratado antes que se torne crônico.
A enxaqueca e a dor tipo tensional são os tipos de cefaléia mais comuns na nossa gente e segundo o Dr. Marcelo Ciciarelli, diretor da Sociedade Brasileira de Cefaléia (SBC) e membro da Academia Brasileira de Neurologia, a prevalência de enxaqueca ocorre em 15,2% da população sendo que as mulheres são as mais afetadas pela dor de cabeça, principalmente as que não praticam atividades físicas com regularidade.
Mas nem as crianças estão livres dessas dores. Aos seis anos de idade, 39% delas já sentem dor de cabeça e aos 15 anos aumenta para 70% o índice. No total, 93% da população mundial sentem ou já sentiu dor de cabeça.
Diante ao exposto, se você integra os 7% dos felizardos, é bom de qualquer maneira, também ficar atento, porque muitas vezes, as dores de cabeça podem ser o resultado de outras doenças que atigem o organismo.
Um estudo feito pela Dra. Roberta Padilha, membro da SBC, aponta também que a cefaléia do tipo tensional é a dor que mais afeta os estudantes universitários. A pesquisa coletou dados de 417 estudantes e a partir dessas informações, registrou-se que cerca de um quinto (18,95) sentem dores de cabeça.
São aproximadamente 300 os tipos de dores de cabeça e a maioria exige um tratamento longo para uma cura ou amenização e dentro desse quadro, há mais de 200 causas que levam às dores e, se não forem tratadas devidamente podem se tornar crônicas.

Um grande problema que ajuda a agravar a cefaléia é a automedicação, que ao invés de suprimir a dor, pode aumentar a frequência e interferir também num diagnóstico preciso. Nunca é demais lembrar que o uso frequente de analgésicos também causa dependência e é necessário que o indivíduo, antes de fazer uso desse tipo de medicação, consulte um médico.
Por incrivel que possa parecer, muitas pessoas acabam se adaptando as dores e não dão a importância necessária que se deve, o que pode trazer sérias complicações mais tarde. Assim, não se deve considerar a dor de cabeça como uma dor normal, muito pelo contrário, até porque, dores de cabeça camuflam outras doenças por falta de um acompanhamento.
A Sociedade Brasileira de Cefaléia e a Academia Brasileira de Neurologia preocupam-se em divulgar conhecimentos sobre as cefaléias, atender e consicentizar a população, além de insistir na importância de que as pessoas procurem um médico para obter orientação e cuidados precisos. Com a saúde não se brinca!


*Columbia News agradece a Trixe Comunicação Empresarial através das jornalistas Patricia Teixeira e Paula Schmidt pelas informações fornecidas.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

MASSACRE DA PRAÇA DA PAZ CELESTIAL LEMBRADO EM DUAS IMPORTANTES OBRAS

Na medida em que o tempo avança e acontecimentos horríveis vão escrevendo novas páginas da história do homem, tendemos a esquecer os fatos terríveis que ficaram lá para trás mas que tiveram sua importância dentro do contexto histórico. Não poderia relacionar tantas passagens, mas dentre elas, temos as bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagazaki, o holocausto da Segunda Grande Guerra, a Guerra do Vietnan e o massacre da Praça da Paz Celestial, na China.
Diante ao exposto, confesso que hoje recebi uma cutucada ao receber uma mensagem da Editora Record anunciando dois bons lançamentos editoriais que merecem a nossa atenção e prestígio, até porque as obras narram aquele ocorrido em 4 de junho na China. A seguir, reproduzo a nota da Record, através das palavras da jornalista Adriana Fidalgo, integrante da Asessoria de Imprensa daquela renomada editora.

O MASSACRE DA PRAÇA DA PAZ CELESTIAL

Na primavera de 1989, quando a China vivia o auge de uma revolução contra o opressor governo comunista, um dia trágico ficou marcado na história do país. Em 4 de junho, milhares de estudantes chineses que ocupavam há dias a Praça Tiananmen, no centro de Pequim, exigindo reformas democratas, foram massacrados pelo exército popular. Hoje, às vésperas de completar duas décadas, o massacre da Praça da Paz Celestial é lembrado em dois lançamentos da Editora Record:
Na autobiografia LAGO SEM NOME, Diane Wei Liang relata os acontecimentos históricos vividos por ela naquela época. Nascida em Pequim em 1966, ano que marcou o início da Revolução Cultural, Diane conta sua trajetória conturbada, num brilhante testemunho de um período traumático para a China moderna. É tanto uma jornada pessoal e uma história de amor quanto uma narrativa política, que nos leva da Revolução Cultural a um momento definidor da história recente da China.

PEQUIM EM COMA é a obra-prima de Ma Jian, convidado oficial da Flip 2009. Delineado por uma inteligência sombria, beleza poética e profunda ira, descreve a vida (e quase-morte) de um jovem estudante, criando uma história deslumbrante e corrosiva sobre o doloroso passado recente da China, e seu inquietante futuro. Explora as bases da sociedade - os direitos essenciais sem os quais os seres humanos não podem viver, ao mesmo tempo em que trata da sutileza das pequenas coisas: a beleza de uma árvore, o sabor de um bolinho, o perfume de uma mulher. Seus personagens permanecem na lembrança do leitor muito depois da última página do livro, conforme Ma Jian corajosamente afirma o valor de toda e qualquer vida, ao descrever em detalhes cristalinos um momento da história em que os indivíduos se tornam multidões. Esta obra é uma canção de amor a um país que muitas vezes parece determinado a esmagar o direito de sentir em seus cidadãos. Não é apenas um livro apaixonante, mas um importante manifesto político, que confirma o lugar de Ma Jian como um dos escritores mais importantes da atualidade.

terça-feira, 19 de maio de 2009

SEMENTES QUE VEM DO MAR


Com toda certeza, as pegadas que você deixou na praia no último verão já se apagaram. Mas também é certo de que as recentes lembranças ainda fervilham em sua mente e que bom seria se agora você pudesse novamente desfrutar daqueles momentos maravilhosos junto ao mar. A cabeça descansada, as preocupações lá longe e você usufruindo daquelas maravilhas que só a natureza pode oferecer.
Quando falei em passos, lembrei que por inúmeras ocasiões já fiz grandes caminhadas pela praia, observando o vai e vêm das ondas, os rasantes das gaivotas, as canoas dos pescadores brigando com as ondas maiores, a brisa serpenteando a areia e não raro; algumas conchas trazidas pela maré.
Mas a maré traz consigo outras coisas, incluindo a lixarada que todos deixam à disposição do mar, como se ele fosse um grande reciclador dessas maravilhosas e incômodas invenções de nós mesmos.

Pois bem; entre tudo o que o mar devolve à praia, numa luta infinita para se manter limpo, podemos encontrar diversos tipos de sementes, que nem fazemos idéia de que espécie nativa elas são e muito menos de onde vieram. Sabemos em princípio que estas sementes viajaram centenas de quilômetros pelo leito dos rios e depois vieram parar na areia para aguçar a curiosidade de poucos.
Talvez você já tenha visto ou apanhado algumas sementes interessantes e arredondadas que se friccionadas numa superfície lisa podem inclusive provocar queimaduras leves.
Elas são facilmente encontradas nas nossas praias, mas a maioria das pessoas não sabe nada sobre elas e sua importância.
Muitas delas vieram parar em minha estante junto com algumas conchas e foram necessários vários anos até que repentinamente acabei fazendo descobertas sobre essas interessantes sementes, denominadas popularmente de "co-oronha",“queima-queima”, “olho de boi”,”pó-de-mico” e “feijão do mar”. Cientificamente, pelos lados da botânica, elas são denominadas de Mucuna Urens e existem várias espécies espalhadas pelo mundo e com sementes distintas, usadas medicinalmente como tonificante alimentar ou na culinária para dar um toque de sabor ao feijão.

Mas o seu uso é feito em pó, em quantidades muito pequenas. Não se aconselha seu uso sem que se esteja devidamente orientado por quem conhece tudo a seu respeito. Estas sementes vistosas são mais utilizadas mundo afora nas produções de artesanato porque oferecem inúmeras possibilidades de utilização.
O interessante mesmo é a planta, um vigoroso cipó enrolador e de crescimento rápido que proporciona lindas flores, geralmente em tons arroxeados ou violetas. Os frutos são vagens aveludadas de coloração marrom quando maduros. Nestas vagens pode-se encontrar de 2 a 5 sementes na coloração marrom caramelado. Não se deve tocar nas vagens porque os pelos nela encontrados são urticantes.
Este gênero Mucuna compreende cerca de 100 espécies que ocorrem em regiões tropicais e subtropicais em todo o mundo em geral encontradas em beira de rios ou em matas úmidas.
É por este motivo que muitas sementes quando maduras se desprendem das vagens e caem no rio, sendo levadas pela correnteza até chegar ao oceano e de lá atingirem as praias.
Iremos encontrar muitas referências sobre esta interessante semente, mas a maioria dessas informações é muito técnica, até porque a ciência vem estudando suas propriedades e já há quem diga que o pó da Mucuna é um ótimo remédio para evitar acidentes vasculares ou recuperar quem já o sofreu bem como sua eficaz utilização para tratar a doença de Parkinson ou ainda, para resolver problemas de disfunção erétil. Claro que são especulações e ninguém deve fazer uso da semente sem ter pleno conhecimento a respeito. O melhor é procurar pessoas que saibam muito bem como lidar com esta relíquia da natureza.
Agora, quando você for caminhar pela praia e deparar com uma ou várias dessas sementes, já saberá que se trata de uma esplêndida semente de um cipó que proporciona aos olhos de quem tem a oportunidade, observar uma das mais belas flores tropicais.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

JÚLIA DA COSTA - A POESIA NAS ASAS DA BORBOLETA


Não foram poucas às vezes em que passei pela Alameda Julia da Costa, em Curitiba como se a mesma fosse uma rua qualquer. Na verdade, todos nós circulamos pelas ruas e nem nos damos conta sobre a importância histórica de quem deu à rua o seu nome através de justa homenagem. Salvo grandes expressões da história, os outros, menos conhecidos ou que nunca se ouviu falar, são aparentemente, meros coadjuvantes neste processo denominativo.
Não faz tanto tempo, me surpreendi ao ler nos jornais a respeito da descoberta de uma ossada na cidade litorânea de Paranaguá.


Os ossos eram da poetisa Júlia da Costa, nascida naquela cidade em 1º de julho de 1844 e estavam na Praça Fernando Amaro, bem no Centro Histórico de Paranaguá onde haviam sido colocados em outubro de 1924 e só foram localizados porque houve a necessidade de retirada de um obelisco de pedra pesando cerca de 4 toneladas. Através de um cuidadoso trabalho, uma empresa funerária fez a retirada dos ossos que foram então encaminhados ao Instituto Histórico e Geográfico de Paranaguá, onde posteriormente foram sepultados num jazigo construído na Praça Cívica.
Personagem ilustre da cidade, Júlia da Costa casou-se com o comendador Costa Pereira, chefe do Partido Conservador e viveu toda a sua vida na Ilha de São Francisco do Sul onde faleceu em 1911. Figura controvertida, forte, decidida e, acima de tudo, à frente de seu tempo, Júlia publicou dois livros. Dizem que amou o poeta Benjamin Carvoliva e com ele manteve longo período de correspondências em segredo. Desiludida depois que o amado foge e a solidão se torna cada vez maior depois da morte do comendador, ela fechou-se em casa com manias de perseguição e neste período, planeja escrever um romance e passa a confeccionar painéis coloridos com cenas campesinas, interiores de lar e paisagens inspiradoras que espalha pelas paredes. Em sua velhice solitária, Júlia da Costa enlouquece e permanece fechada no casarão por longos 8 anos, dele apenas saindo para o cemitério.
Regresso agora à Alameda que leva o seu nome e que já passou por inúmeras transformações. Gente apressada, empastada, empacotada e carros vorazes em pegar o próximo semáforo aberto. Loucuras do estresse diário, com o nome da poetisa nas placas ostentando uma história triste e cruel.
A mulher de outros tempos envolta pela poesia viva, pelo amor impossível e pela solidão que certamente corroeu seu coração e sua alma. Mas ficaram além dos seus restos mortais e das placas apontando o nome da alameda, a sua arte, as suas palavras e um grande exemplo da força da mulher a qualquer tempo.
Não consegui nenhuma outra foto a não ser a que você observa e diante disso, descobri também, por um desses acasos, a beleza colorida de uma borboleta denominada “Júlia”, que tenho a honra de reproduzir aqui também.
E faço isto porque Júlia da Costa foi sem sombra de dúvidas uma poesia viva e solitária, como algumas borboletas que ruflam asas pelos jardins da vida, sozinhas, alheias aos perigos e aos mistérios que habitam além do jardim.
A seguir, uma poesia de Júlia da Costa, para que possamos eternizar a sua tão importante passagem pela vida terrena.

O POETA

O poeta é a flor que desabrocha túmida
Ao sol da vida que dá luz ao val
É o orvalho doce de gentil aurora
Em tímido rosal!
É o círio ardente de uma crença santa
Que o mundo aponta ao descair do dia
É um’alma crente que se une aos anjos
Em mágica harmonia
O poeta é a luz que rutila vívida
Nos verdes campos da feliz mansão!
É um sorriso que desmaia trêmulo
À voz do coração!
O poeta é o gênio que dá vida à terra,
Dá voz à brisa, dá perfume ao mar!
É o cisne lindo que desprende as asas
Em trêmulo ansiar!...
( Júlia da Costa )

* Os dados a respeito da poetisa foram extraídos do site A Mulher na Literatura, da Universidade Federal de Santa Catarina-UFSC

segunda-feira, 11 de maio de 2009

CUIDADO! PODEM ESTAR DE OLHO NO SEU NOTEBOOK


Não faz muito tempo, ter um Notebook era um sonho para poucos. De repente, essas máquinas fantásticas se popularizaram e hoje estão por toda parte, facilitando ainda mais a vida das pessoas, que podem através deles dar seguimento aos seus projetos ou conectar-se à Internet para fazer pesquisas, conferir mensagens ou bater papo com os amigos.
Do outro da linha, como não poderia deixar de ser, estão os larápios, que atualmente passaram a ter nos notebooks um dos seus mais importantes objetivos. Primeira porque roubar essas máquinas é muito fácil, considerando que os portadores se deixam notar por toda parte. Depois, vem através deles o roubo de informações preciosas, que muitas vezes o usuário roubado jamais vai conseguir recuperar.
Diante ao exposto, você que utiliza notebook deve ficar atento com as informações que coloca em seu interior, evitando, portanto, informações sigilosas, senhas de bancos, dados pessoais e de pessoas da família entre outras.
No que diz respeito aos seus trabalhos e projetos, aconselha-se ter em outro lugar tudo devidamente arquivado, num CD ou DVD e melhor ainda, num pen-drive. Muitas pessoas que tiveram suas máquinas roubadas sentiram mais na pele a perda de seus trabalhos do que a máquina propriamente dita. Fotógrafos lesados quase perderam a cabeça porque lá no notebook estavam anos de trabalho que jamais haviam sido copiados para arquivo em outros recursos.
Quando você sair à rua com seu notebook, procure não mostrar, porque isto desperta a ação dos ladrões. Se o leva no carro, não deixe à vista e se porventura for resolver problemas em bancos ou outras instituições, não deixe sua máquina no carro, nem ao menos no porta-malas, porque os bandidos já estão por dentro de todos os possíveis truques.
Leve sua máquina com você e procure se não tiver outra escolha, deixa-la em um lugar que ofereça a segurança desejada.
Nos Estados Unidos, segundo levantamentos recentes, a cada 50 segundos um notebook é roubado e desses, poucas unidades são recuperadas pelos proprietários. Os prejuízos são enormes, principalmente no que diz respeito à perda de informações confidenciais. Neste caso, se não tiver outro jeito, procure criar em sua máquina os atributos de segurança através do uso de senhas exclusivas para seus arquivos importantes.
Outra saída é utilizar um programa de rastreamento para seu notebook, que pode ajudar, num caso desses, a fazer com que você o recupere.
O Notebook Guardian, da empresa Notepolice é considerado no momento um dos mais eficientes e seu custo anual é de 90 reais.
Fique atento a todo instante, faça backups constantes dos seus arquivos e não dê mole para os larápios, que em geral roubam para vender a preço de banana e é claro, para sustentar o uso de drogas.

É o fim! Mas é a mais pura verdade!

domingo, 3 de maio de 2009

DA SÉRIE PEQUENAS DELÍCIAS -04


PASSEIO NO TREM DO VINHO

Existem coisas que só experimentando para realmente comprovar o quanto é magnífico. Uma dessas experiências fantásticas é conhecer as belezas da Serra Gaúcha principalmente as cidades de Gramado, Garibaldi e Bento Gonçalves. Em minha opinião, trata-se de um desses passeios que realmente marcam para sempre e tornam-se inesquecíveis, tanto pela paisagem quanto pela receptividade que o pessoal da terra oferece a quem chega. Tudo muito organizado, bem limpo e com atrações que superam nossas expectativas, como por exemplo, o passeio de Maria Fumaça entre as cidades de Garibaldi, Bento Gonçalves e Carlos Barbosa. São 23 quilômetros de um trajeto maravilhoso, regado na chegada da estação de Bento Gonçalves com uma deliciosa degustação de vinho até que o sino toca e todos embarcam numa viagem de alegria no melhor estilo dos imigrantes italianos.
Durante o passeio, a festa é regada por atrações típicas italianas e gauchescas até a chegada em Garibaldi, onde acontece uma degustação de filtrado doce e suco de uva. Novo embarque com destino ao final do passeio em Carlos Barbosa com show de música italiana. O passeio custa em torno de 50 reais e vale muito a pena, considerando a paisagem, a receptividade, a viagem com a histórica Maria Fumaça e mais ainda, a oportunidade de se aprender ao vivo um tanto mais sobre a história daquelas cidades cujos nomes são uma homenagem a homens que muito contribuíram para com as heróicas páginas do Rio Grande do Sul. Conheça a Serra Gaúcha, faça o passeio de trem e pode ter a certeza de que nada mais é tão delicioso do que viver de perto esta fantástica aventura sobre os trilhos na terra que produz o nosso melhor vinho.

Serviço
A Giordani Turismo faz reservas com antecedência para este passeio. Informe-se pelo telefone (54) 3455-2788 ou pelo e-mail:
mfumaca@giordaniturismo.com.br
Para saber mais, visite também o portal www.mfumaca.com.br/passeio.htm

RESPEITÁVEL PÚBLICO... ONTEM EU FUI AO CIRCO!


Ontem fui ao circo!
Depois de longa data, decidi fazer um programa diferente para divertir a criançada e ao mesmo tempo, ver o que andam fazendo de novo estas companhias circenses que circulam pelo nosso país. Confesso que não vi muitas novidades, exceto o globo da morte com oito motocicletas, o que sem sombra de dúvidas é um show à parte. O Circo Moscou está na cidade e até me surpreendi com o bom público presente para ver os malabaristas, o equilibrista em sua minibicicleta, os trapezistas e uma dupla de palhaços muito longe do que a gente via antigamente. Mas circo é assim mesmo, muitas vezes deixam a gente com um grande vazio, porque ao longo do tempo estas casas de espetáculos sob as lonas atravessaram e continuam a atravessar muitas dificuldades e dentro de suas possibilidades, nos apresentam o que podem de melhor. O pessoal dá realmente o sangue de um lado e a vida do outro, porque ali o malabarista no picadeiro é o mesmo que vende lembrançinhas no meio do público e na medida em que o espetáculo avança cada um vai fazendo sua parte para ajudar na arrecadação. Mas de certo modo, senti uma carência muito grande daquela antiga e apaixonante essência circense, coisa de profissionais antigos que já nos deixaram há muito. De toda maneira, valeu pela organização, pelo que se mostrou e pelas quase duas horas em que a gente deixou tudo lá fora para viver a vida em meio às luzes e àquele universo todo próprio, que certamente resguarda nos bastidores a vida como realmente é no dia após dia.

Mas esta ida ao circo me fez descobrir que há muitos anos eu vivo também no circo, todos os dias, erguendo minhas lonas neste mundão afora, estourando minhas pipoquinhas aqui e ali, dando um banho de açúcar colorido nas minhas maçãs do amor, tirando fotos de outras caras sorridentes e depois vendendo os instantâneos aplicados num chaveiro e é claro, dia após dia fazendo malabarismos para sobreviver e me equilibrando no cabo de aço para tentar deixar as coisas em ordem, porque qualquer tombo na vida não oferece uma rede de segurança lá embaixo. Noutras ocasiões, dou meus saltos no trapézio, correndo meus riscos a contra gosto, mas sem me importar com tudo isto. Tem que ir lá e conferir! Aja coragem e audácia. Mas a vida imprime este ritmo e depois de mais um salto, não contente, ela exige da gente todas as formas de contorcionismo e mesmo diante das nossas dores, temos que sorrir bastante, transmitir alegria, com a cara pintada de cidadão, bolinha vermelha no nariz, pagando impostos por tudo o que se compra, pagando caro por serviços de péssima qualidade, pagando pedágios para trafegar em estradas e encarando filas mais compridas do que nossa própria esperança para poder conseguir receber uns trocados ou para pagar nossos pecados em forma de contas que nunca terminam e onde lançam coisas que nunca compramos e jamais pedimos. E assim a caravana segue, e a gente vai vivendo esta vida de circo sem nem ao menos ter idéia de que estamos por lá, todos os dias. Sim; descobri que vivo faz tempo num grande circo, onde os espetáculos ultrapassam nossas expectativas e nem ao menos recebemos um aplauso por tudo isto.
O circo, na real; permite-nos relaxar das agruras de cada dia, mas na vida, lá fora, longe das lonas e das luzes, o circo que a nós pertence, nos exige muito mais do que dar o sangue para fazer o show acontecer, nos exige sabedoria, paciência e muito jogo de cintura para encarar as grandes palhaçadas do poder, de onde extraímos nossas gargalhadas enquanto a grande caravana passa anunciando um novo e surpreendente espetáculo.
Sorria! Você está no grande circo da vida. Mas se tiver que chorar um pouco, chore. Até porque; os palhaços, em suas vestes esquisitas, em suas pinturas espalhafatosas e suas brincadeiras inocentes, muitas vezes, lá no camarim, deixam lágrimas se espalhar pela face, porque eles vivem o grande circo duas vezes em cada dia de suas existências.