sexta-feira, 22 de maio de 2009

MASSACRE DA PRAÇA DA PAZ CELESTIAL LEMBRADO EM DUAS IMPORTANTES OBRAS

Na medida em que o tempo avança e acontecimentos horríveis vão escrevendo novas páginas da história do homem, tendemos a esquecer os fatos terríveis que ficaram lá para trás mas que tiveram sua importância dentro do contexto histórico. Não poderia relacionar tantas passagens, mas dentre elas, temos as bombas atômicas sobre Hiroshima e Nagazaki, o holocausto da Segunda Grande Guerra, a Guerra do Vietnan e o massacre da Praça da Paz Celestial, na China.
Diante ao exposto, confesso que hoje recebi uma cutucada ao receber uma mensagem da Editora Record anunciando dois bons lançamentos editoriais que merecem a nossa atenção e prestígio, até porque as obras narram aquele ocorrido em 4 de junho na China. A seguir, reproduzo a nota da Record, através das palavras da jornalista Adriana Fidalgo, integrante da Asessoria de Imprensa daquela renomada editora.

O MASSACRE DA PRAÇA DA PAZ CELESTIAL

Na primavera de 1989, quando a China vivia o auge de uma revolução contra o opressor governo comunista, um dia trágico ficou marcado na história do país. Em 4 de junho, milhares de estudantes chineses que ocupavam há dias a Praça Tiananmen, no centro de Pequim, exigindo reformas democratas, foram massacrados pelo exército popular. Hoje, às vésperas de completar duas décadas, o massacre da Praça da Paz Celestial é lembrado em dois lançamentos da Editora Record:
Na autobiografia LAGO SEM NOME, Diane Wei Liang relata os acontecimentos históricos vividos por ela naquela época. Nascida em Pequim em 1966, ano que marcou o início da Revolução Cultural, Diane conta sua trajetória conturbada, num brilhante testemunho de um período traumático para a China moderna. É tanto uma jornada pessoal e uma história de amor quanto uma narrativa política, que nos leva da Revolução Cultural a um momento definidor da história recente da China.

PEQUIM EM COMA é a obra-prima de Ma Jian, convidado oficial da Flip 2009. Delineado por uma inteligência sombria, beleza poética e profunda ira, descreve a vida (e quase-morte) de um jovem estudante, criando uma história deslumbrante e corrosiva sobre o doloroso passado recente da China, e seu inquietante futuro. Explora as bases da sociedade - os direitos essenciais sem os quais os seres humanos não podem viver, ao mesmo tempo em que trata da sutileza das pequenas coisas: a beleza de uma árvore, o sabor de um bolinho, o perfume de uma mulher. Seus personagens permanecem na lembrança do leitor muito depois da última página do livro, conforme Ma Jian corajosamente afirma o valor de toda e qualquer vida, ao descrever em detalhes cristalinos um momento da história em que os indivíduos se tornam multidões. Esta obra é uma canção de amor a um país que muitas vezes parece determinado a esmagar o direito de sentir em seus cidadãos. Não é apenas um livro apaixonante, mas um importante manifesto político, que confirma o lugar de Ma Jian como um dos escritores mais importantes da atualidade.

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