quarta-feira, 29 de junho de 2011

2030 – ASAS DE ILUSÃO OU CONFUSÃO AÉREA?

Asas, pra que te quero?
Simplesmente voar!
E assim tem sido desde a antiguidade, passando pelo Sonho de Ícaro com suas asas de cera, pelos sonhos de tantos homens em suas invenções malucas e culminando com as experiências de outros mais arrojados e experientes como, por exempo, Santos Dumont, o Pai da Aviação.
Outrora nossos céus tomados apenas e tão somente pelos pássaros e depois pelos balões e dirigíveis até a chegada dos aviões.
Nossos céus jamais foram os mesmos e hoje, a cada instante, em todas as partes por onde as rotas aéreas demarcam os vôos lá podemos observar os riscos na imensidão azul celeste ou então, ouvir o barulho de turbinas que impulsionam as aeronaves em alta velocidade, encurtando distâncias e, cada vez mais, levando pessoas a também realizar aquele antigo sonho de voar ou simplesmente de “andar de avião”.
Para quem reside próximo dos aeroportos, a rotina do sobe e desce dos aviões se tornou algo impressionante, porque a cada instante uns chegam e outros partem, levando passageiros e seus outros sonhos e cargas que dinamizam o desenvolvimento comercial.E como será daqui a 20 anos? Será que ainda viajaremos de avião?
Pois saibam que a Boeing e a Embraer, duas das maiores fabricantes de aeronaves do planeta, estão prevendo um grande salto no volume de investimentos para ampliar a quantidade de aviões no mercado mundial até 2030. Segundo as perspectivas, há espaço para mais de 40 mil novas unidades nos próximos 20 anos. Tudo isso sem que se esqueça do lucro, já que a empresa norte-americana prevê a entrada de 33,5 mil jatos comerciais e a companhia brasileira, algo em torno de 7 mil unidades. É avião pra Santos Dumont nenhum botar defeito!
Diante da noticia eu fico aqui divagando sobre aquele céu de antigamente, quando às vezes a gente observava um daqueles teco-teco cruzando de um lado para outro. O mundo mudou, as distâncias encurtaram, as passagens aéreas baratearam, as aeronaves evoluíram com a tecnologia e o céu, apesar de tanto espaço ainda, promete no futuro exatamente aquilo que é um dos nossos maiores problemas em terra: congestionament
o! Nhô Benevides, nosso assessor para causas típicas de Santo Expedito já vai dizendo aqui que se prepara entusiasticamente para vir a ser um futuro guarda de trânsito aéreo. É isso mesmo; porque lá adiante, os céus vão estar tomados por uma surpreendente confusão aérea.
Mas por ora, aproveite as vantagens, os preços convidativos e encurte suas distâncias viajando na rapidez e na comodidade de um bom avião.
Nota: o texto em questão foi baseado em noticia do portal Webtranspo em www.webtranspo.com.br
As fotos foram extraídas respectivamente dos portais da Boeing e da Embraer.

FUNDAÇÃO VICTOR CIVITA LANÇA PROGRAMA DE EDUCAÇÃO

A Fundação Victor Civita, em parceira com o Instituto Ayrton Senna, lançou o programa Matemática é D+ On-line. O programa disponibiliza cursos on-line de Matemática para professores e coordenadores pedagógicos dos primeiros anos do ensino fundamental de todo o Brasil. O objetivo principal é apoiar os profissionais no desenvolvimento de práticas efetivas para o ensino da Matemática. Cada curso tem carga horária de 40 horas e duração de 8 semanas para turmas de até 50 alunos, que contam com a tutoria de um formador especialista. O programa traz ainda conteúdos exclusivos, fóruns, recomendações de leitura e atividades direcionadas à rotina da sala de aula.
Veja mais em:
http://revistaescola.abril.com.br/cursos-online/

quinta-feira, 23 de junho de 2011

NEGUINHO DA BEIJA-FLOR NA REDE CNT

Ele nasceu Luiz Antônio Feliciano... Mas sua estrela brilhante decidiu que ele seria simplesmente Neguinho da Beija-Flor. Nascido em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, Neguinho começou a cantar muito cedo, já que o pai era músico e esta influência o levou, aos 10 anos de idade, a ganhar um concurso, cantando um samba de Jamelão, da Mangueira.
Oficialmente começou como intérprete de samba em 1970 e de lá para cá, gravou vários discos, fez shows e ganhou em 1991 o Prêmio Sharp na categoria de melhor cantor de samba.
Na história do carnaval carioca, Neguinho já comemorou 12 campeonatos e ficou ainda mais famoso pelo jargão em sua voz inconfundível: “Olha a Beija-Flor ai gente!!”
Mas sua maior vitória foi na luta contra um câncer, onde entre altos e baixos, Neguinho provou ser um grande guerreiro e está ai, de bem com a vida e fazendo o que mais gosta e ama: cantar.
Neguinho da Beija-Flor abre o livro e conta muitas passagens da vida, fala de seus projetos entre outros assuntos no Programa Márcia Peltier Entrevista desta terça-feira, dia 28 de junho, às 23 horas pela Rede CNT de Televisão. Imperdível!!!!!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

SOS MATA ATLÂNTICA ANALISA FONTES DE ÁGUA NO PAÍS

Dia desses me peguei quase solitário à noite por entre as gôndolas de um hipermercado. Fiquei observando a quantidade de marcas de vinhos nacionais e estrangeiros que ocupam as prateleiras oferecendo ao bom apreciador da bebida as mais variadas opções e preços.
Pouco mais adiante, deparei com outras prateleiras abarrotadas com diversas marcas de água mineral com as mais diversas origens de fontes espalhadas pelo país.
Fico pensando cá com meus botões em que virou o comércio ou a que ponto ele chegou no tocante ao nosso líquido mais precioso. Me entristeço quando recordo que há muitos anos a gente podia beber a água de um córrego despreocupadamente, sem nenhum tipo de risco à saúde.
A realidade hoje é outra e nem eu sei se todas aquelas águas ditas minerais são assim tão garantidas. O que eu sei é que ao longo dos anos adquiri um péssimo costume: quase não bebo água. Sei que é um grande problema para a saúde mas sinceramente, beber água da torneira, ainda que se saiba que ela recebe todo o tipo de tratamento, é uma missão quase impossível e só o faço raramente e em último caso. O drama é que água não pode ter gosto algum que não seja aquele completamente indefinido e que a gente sabe se tratar simplesmente de água. A água da torneira tem gosto ruim! As águas minerais até que satisfazem bem o paladar e chegam muito próximas do que a gente entende por água pura e saudável.
Não quero aqui tirar o crédito das principais fontes de água mineral, mas em um país em que se compra gasolina com bom percentual de álcool e onde se compra álcool com um grande percentual de água e solventes.... É evidente que algumas dessas águas nos levam e pensar muito a respeito.
Mas o que me preocupa ainda mais é saber que a maioria das nascentes e fontes de água que a natureza tão sabiamente nos oferece estão todas comprometidas em sua qualidade e cada vez mais torna-se difícil encontrar um local seguro, onde se possa beber água diretamente da fonte sem que ela afete nossa saúde.
Uma recente pesquisa da SOS Mata Atlântica mostrou que as fontes de água no país estão cada vez mais poluídas e que, diante disso, a saúde da população corre risco. Com base em parâmetros definidos pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), o estudo revelou que em 70% das coletas feitas em rios, córregos, lagos e outros corpos hídricos, a qualidade da água foi considerada regular; em 25%, ruim; e em 5%, péssima. Das 43 coletas analisadas, o pior resultado foi constatado no Rio Verruga, em Vitória da Conquista (BA), e no Lago da Quinta da Boa Vista, no Rio de Janeiro. Em condição melhor, mas ainda considerada regular, estavam as amostras coletadas no Rio Doce, no município de Linhares (ES), e na Lagoa de Maracajá, em Lagoa dos Gatos (PE).
É evidente que aqui pelo sul as coisas não estejam tão diferentes e é chegado o momento de se pensar mais seriamente na preservação das nascentes e mananciais que podem nos oferecer água potável com qualidade e sem que seja preciso pagar por este prazer que representa a essência da nossa vida.
Para saber mais sobre as atividades da SOS Mata Atlântica acesse: http://www.sosmatatlantica.org.br/

terça-feira, 21 de junho de 2011

ESCULPINDO NAS PÁGINAS AMARELAS

Apesar de toda a modernidade que nos cerca ainda recebemos, pelo menos uma vez ao ano, as famosas listas telefônicas.
Outrora estes catálogos eram a nossa maior salvação em diversos momentos do cotidiano, fosse para encontrar um encanador ou eletricista ou para encontrar o numero do telefone de algum conhecido entre outras atribuições.
Recordo ter trabalho em locais onde as listas se avolumavam formando pilhas enormes e a maioria delas volta e meia ainda socorriam muita gente.Afora isto, eu sempre achava que os catálogos eram livrões incômodos até que um dia, por falta de algo para ler num pequeno hotel na cidade paranaense de Castro, descobri que a única opção era uma lista telefônica e foi então que deparei com uma série de informações importantes e curiosas que até hoje a maioria delas proporciona a quem tem a sorte ou curiosidade de dar uma fuçada.
Mas hoje, com o advento da Internet tudo é mais fácil e rápido e a gente fica pensando nos catálogos que ficam esquecidos na estante ou em algum armário.Nós ficamos pensando até que um dia damos um jeito para que o “livrão” tenha como destino a reciclagem. Mas tem gente cuja criatividade supera todas as expectativas e existe um artista que decidiu dar um brilho especial aos catálogos telefônicos utilizando suas páginas para compor magníficas esculturas.Mas antes, me permita dar uma de “contador de filme”, aquele sujeito que vive nas pequenas cidades do interior nordestino e que de repente consegue ir mais longe para assistir um filme e depois regressa para contar toda a epopéia a um público de fazer inveja.O meu curtinha metragem tem tudo a ver com a lista telefônica. Vamos a ele!
CENA 01 – GERAL DA RUA
Subindo pela rua lá vem o entregador de lista telefônica puxando um carrinho parecido com aqueles que se usam nas feiras livres.
CENA 02 – FECHA NO ENTREGADOR
O rapaz para em frente uma casa, dá uma respirada, bate palmas e lá vem uma senhora apanhar o seu catálogo.
CENA 03 – GERAL DA RUA
Ele segue com sua sublime missão. A zoeira toma conta da rua com um coral canino que só é superado quando o carteiro passa pela rua.
CENA 04 – FECHA NO ENTREGADOR
Agora o rapaz, com seu jaleco verde puxando o carrinho abarrotado de listas para defronte o portão da minha casa. Os meus cachorros o recebem sem nenhuma simpatia. Pulam nas grades do portão,avançam, mordem as grades. A zoeira volta a tomar conta da rua e o rapaz bate palmas insistentemente. Ninguém o atende. É óbvio que não tem ninguém em casa.
CENA 05- CLOSE NO ENTREGADOR
Suando e até certo ponto emputecido, o rapaz olha para um lado e depois para o outro. Apanha um exemplar da lista e sem fazer cerimônias o atira por sobre a grade do portão.
Os meus cães não aceitam aquela coisa estranha em seu território e dão para o catálogo o tratamento especial.
CENA 06 - BOCA DA NOITE
É raro, mas às vezes consigo chegar mais cedo em casa. Quando paro o carro em frente ao portão, a cena é chocante. Tem papel triturado por todo o quintal e os cães me recebem com o rabinho abanando, felizes pelo dever cumprido em defender a residência.
CENA 07 – FINAL
Eis-me junto aos cães em meio àquela papelada toda. Olhando friamente, fiquei emputecido pela sujeira. Mas observando por outro ângulo, me senti em meio a uma obra um tanto impressionista.
Ora; vivemos novos tempos, tecnologias de ponta, informações de todo tipo à disposição de todos na Internet e por incrível que pareça, muita gente ainda não conseguiu assimilar que existe algo mágico, que ajuda a impulsionar a vida com tranqüilidade e muitas facilidades: bom senso!
Me pergunto: por que o rapaz não deixou o catálogo num dos meus vizinhos? Podem apostar, foi pura sacanagem de alguém que, sem preconceito de minha parte, agindo dessa maneira, deixou claro que nasceu para ser apenas mais um entregador de lista telefônica. A ele o meu recado: companheiro; ta na hora de se mexer, porque as listas estão com os dias bem contados.
ALEX QUERAL E SUAS ESCULTURAS
NAS PÁGINAS AMARELAS

A arte e os artistas volta e meia nos surpreendem com novidades que surgem através de coisas inservíveis. Muita gente aproveita material destinado à reciclagem para criar uma série de outras coisas que a imaginação permite. Alex Queral é um desses artistas diferentes que de repente descobriu que os catálogos telefônicos podiam ter outra utilidade depois de usados. E foi assim que ele passou a esculpir rostos de gente famosa usando um afiado estilete e bastante acrílico para realizar suas obras. O que ele consegue fazer é a mesma coisa que recortar a pele de uma cebola e fazer surgir ali uma escultura. Nas páginas do catálogo ele, com muito talento faz surgir rostos famosos como os de Frank Sinatra, Mister Ben, Albert Einstein, Dalai Lama e muitos outros.
Depois que a escultura é concluída, Queral faz, muitas vezes, uma lavagem de preto para aumentar os recursos e depois, fecha o livro todo com acrílico preservando assim o trabalho sem jamais perder o registro da linha e o interessante: o livro continua a ser muito flexível.
Alex Queral é cubano, nascido em Havana no ano de 1958. A família migrou para o México e depois para a Flórida, quando ele era ainda menino. Sua história de vida tem passagens por grandes universidades americanas e seus trabalhos já lhe renderam muitos prêmios. Além disso, suas obras já foram expostas em diversos países, como o Canadá, a Inglaterra e o México.
Para saber mais e ver outros trabalhos, visite o portal:
http://www.projectsgallery.com/Queral.html



sexta-feira, 10 de junho de 2011

COMO UM ESTALO - POESIAS DE ONTEM,HOJE E SEMPRE

Palavras novas que já foram antigas e que se renovam a cada encontro do autor com suas criações poéticas. Esta é a receita quase única quando as letras deixam os ensaios e se reúnem num livro.
Diante dessa premissa, livro novo no mercado. Aliás; um bom livro, ainda que seja o primeiro de uma série que o jovem jornalista Raphael Barros Alves acaba de lançar.
“Como um Estalo” reúne 136 poemas, na maioria quadras e haicais, com desenhos de Cecília Shiki e Gustavo Diógenes. Raphael já vem escrevendo há anos através de blogs e redes sociais, meios que lhe servem de laboratório e que permitiram esta primeira versão impressa para ter, guardar e dar de presente.O autor é cearense de Fortaleza, mas atualmente radicado na capital paulista. Boa parte do livro foi escrito quando estava de barriga cheia em sua terra natal, no conforto do mesmo bar, dos mesmos amigos, da mesma conversa fiada. Agora na maior cidade do país, talvez seus assuntos sejam outros, a não ser que encontre os mesmos bares, as mesmas bebidas e as mesmas conversas fiadas. Isso é coisa típica do autor que merece as atenções diante de um trabalho bem lapidado. A seguir, três pitadinhas do que existe no livro e aos interessados na obra, os melhores caminhos são:
www.comoumestalo.com.br , facebook.com/comoumestalo e flickr.com/photos/comoumestalo
Quem preferir, pode buscar mais informações em: comoumestalo@gmail.com








quarta-feira, 1 de junho de 2011

PROIBIDO MAU HUMOR NO TRÂNSITO


Estou aqui folheando uma revista e de repente descubro que ela é bem mais velha do que eu pudesse imaginar. Uma edição da primeira semana de abril e nós acabamos de encerrar o mês de maio e eis-nos já na metade do ano.Metade do ano quer dizer que o governo já arrecadou aquela soma fantástica que, diga-se de passagem, com uns dois por cento do total eu já poderia até me aposentar no melhor estilo de um político de carreira.Mas este chegar à metade do ano também me leva a pensar numa propaganda de venda de veículos que ouvi no rádio, onde o locutor dizia para que o ouvinte aproveitasse todas as vantagens já que a revenda precisava fechar sua cota do mês em trezentos veículos vendidos. Para atrair, eles prometiam IPVA grátis, ar condicionado grátis, primeira parcela grátis e de tanta gratuidade me deu vontade de ir lá pegar esses brindes e deixar o carro deles por lá mesmo. É quase como a estória do cara que chega num café e pergunta pro balconista:
-Quanto custa o cafezinho?
-Um real!
E o açúcar?
-É de graça!
Então me veja cinco quilos ai...
Vivemos num universo (ou seria cultura) do grátis. Todo mundo tem algo para nos ofertar totalmente grátis, embora o menos imbecil de nós saiba que está pagando mesmo.
Aqui na Terra Brasilis em se plantando tudo dá, já escrevera Pero Vaz Caminha naquele histórico primeiro documento do Brasil. E aqui mesmo, em se desejando levar vantagem, a massa acredita e avança com eufo
ria.Na televisão temos programas que prometem a quem participa pelo telefone mudar de vida ganhando alguns milhares de reais e sem contar naquelas propagandas em que prometem, por uma ligação ao custo de celular, prazeres inimagináveis com mulheres inimagináveis também. Pior; tem muito marmanjo que acredita e paga pra ver. Para estes, como diria meu amigo Nhô Benevides: É o fim da feira!
Agora, voltando aos veículos, me pego pensando naquele cumprimento de cota para o
mês de maio em 300 unidades. E isto só uma revenda ou concessionária.
Imagine se juntarmos todas. Vamos ter um volume de novos veículos pelas ruas que é deveras assustador. Mas já não temos ruas suficientes e muitas delas nem oferecem condições de se trafegar. Não temos estradas apropriadas e os congestionamentos, antes
uma causa apenas das cidades se estendeu às estradas principalmente nos feriadões, quando todo mundo decide ir para o mesmo lugar. Sorridentes ficam as concessionárias dos pedágios porque o din-din que recebem na ida será o mesmo da volta e os cofres devem estufar como hipopótamo esfomeado. Ruim também para os governos estaduais que compram mais cofres para receber o IPVA e o Licenciamento de muito mais veículos. Sem contar as carteiras de habilitação, exames no Detran, Centros de Instrução para Motoristas e etc e tal.
Nas ruas o caos começa a cada manhã! Todo mundo com pressa, o trânsito lento, um distraído bate na traseira do carro da frente, se arma o bafafá e tudo se entope de vez.
Gente buzinando, como se isto fizesse o trânsito fluir. Gente se xingando, gente cortando a frente dos outros, gente fazendo conversão proibida e assim as horas avançam e o caos segue praticamente o dia todo. No final da tarde tudo se repete e fica divertido, parecendo reprise do Chaves. Você já viu o episódio umas dez vezes e ri novamente. Este acredito eu é o grande segredo para quem está metido na balburdia. Você sabe que é assim e não adianta bufar.
Melhor é sair um pouquinho mais cedo pela manhã e um pouquinho mais tarde na boca da noite.
Vá com calma, ouça o rádio para se informar ou escute umas músicas para ajudar a acalmar. Você tem que colocar em sua cabeça que, se forçar a barra e bater, quem vai gostar é a oficina e a seguradora, já que você terá que meter a mão no bolso. Assim, não arrume mais uma prestação entre as tantas que você ter contraído.
Nas ruas, temos muitos
motoristas que já saem de casa com suas emoções completamente abaladas. Sim; os problemas existem em todas as partes e são enormes para todos nós.
Será mesmo?
Se pesados
forem, apenas em alguns casos podemos afirmar que o problema é de fato assustador.
No restante é apenas um péssimo hábito que
adquirimos ao longo do tempo: o de reclamar de tudo.Dormiu com a bunda descoberta? A mulher estava com dor de cabeça?
O filho tirou nota vermelha? Não tem dinheiro para saldar uma dívida?
Todo mundo passa por isto e o mundo não acaba. Não adianta então descarregar sua ira nos outros.Neste começo da metade final do ano eu acredito que cada um de nós possa, da melhor maneira possível, exercitar o bom senso, ser gentil e educado, entender que o mundo vive uma incrível explosão dem
ográfica e que cada vez mais, os problemas nas ruas tendem a aumentar.
Ainda mais se considerarmos que as cidades não foram planejadas no passado para suportar este assustador volume de automóveis nas ruas. Antigamente, nossos administradores se baseavam apenas na questão de que só podiam ter automóveis as classes mais abastadas. Olha no que deu. O Brasil começou a crescer, as pessoas passaram a ganhar mais, as oportunidades cresceram e praticamente todo cidadão que tenha uma renda compatível que permita pagar um financiamento de veiculo, sai da loja com ele.
Diante a isso tudo, não podemos reclamar e nem esbravejar com o outro afinal de contas, e tenho certeza disso, a maioria dos atuais motoristas enfiados nos engarrafamentos diários até pouco tempo eram simples usuários do transporte coletivo. Te pergunto: tinha rádio, vidro elétrico, conforto? Então repense tudo e exercite a paciência e o bom senso. Precisamos todos ter consciência de que somente nós é que podemos, juntos, ter atitudes que realmente permitam fazer um trânsito melhor e sem violência.