terça-feira, 20 de maio de 2014

MORRETES - O PARAÍSO É BEM ALI


Para se chegar ao paraíso o melhor caminho é sempre pela Estrada da Graciosa, que agora para nossa infelicidade está interditada. De todo modo, a gente acaba mesmo é encarando a 277, pagando o pedágio mais caro de que se tem notícia e chegando bem ali, naquela pacata cidade histórica, com páginas e páginas que nos tomariam ainda mais tempo para esmiuçar seus segredos e mistérios. 
Mas o interessante ali é se entregar a uma espécie de meditação às margens do Nhundiquara e ouvir a doce canção de sua tranquila corredeira numa dessas tardes de sábado ou domingo em que a gente acredita não existir absolutamente nada para se fazer de melhor. A receita para a paz, a tranquilidade, um sabor todo especial e aquele arejamento da mente está em Morretes, nossa vizinha cidade, distante uns 65 quilômetros e que sempre nos espera de braços abertos com suas atrações que vão do barreado nas mais diversas opções de restaurantes, passando pelas casas de artesanato, onde você encontra de tudo para decorar a casa ou simplesmente trazer uma pequena recordação para quem não pode ir. Em Morretes, quando o calor é escaldante, as pessoas procuram os rios da região para aqueles banhos em suas águas límpidas, um churrasco, muita diversão mesmo. Já nos tempos de inverno quando a temperatura, embora mais alta do que na capital, não é tão convidativa assim, vale a pena caminhar por entre os antigos casarões, sentar nos bancos da praça, tirar fotografias, visitar a igreja e passear por entre as barracas da feira que tem desde a tradicional cachaça de Morretes, a farinha de mandioca, a pimenta, a bala de banana e uma série de outros produtos artesanais que aquela gente sabe fazer como ninguém. 
E têm ainda, as sorveterias e uma loja onde você encontra Trecos e Cacarecos antigos, que vão de livros e revistas, discos de vinil, máquinas de escrever, quadros entre outras curiosidades que a gente só encontra mesmo numa cidade assim, pequena, mas com o coração grande. Uma cidade que irradia uma paz incomparável e que sempre nos faz voltar, porque a cada visita, a gente descobre que existe um detalhe que passou despercebido e assim, a gente se apaixona por esta Morretes que encanta o coração, areja a mente e sempre nos espera com sua luz e suas cores ao pé da serra, escancarando seus portais para que a gente possa sentir uma energia diferente, contagiante, digna mesmo de um paraíso que ao longo do tempo resguarda maravilhas por entre aquelas palmeiras gigantes que parecem quase sempre tocar a pontinha do céu. Visite Morretes, você também vai se apaixonar!

segunda-feira, 12 de maio de 2014

PARQUE DA FONTE É JOIA RARA DO AFONSO PENA

Informações desencontradas em diversos sites da Internet levam a crer que o Parque da Fonte só tem como atração a Casa do Papai Noel.
Entrada do Parque da Fonte foi revitalizada em dezembro de 2013.

 A área é imensa, com 3,5 hectares, topografia suave, trilhas para caminhada, palco para apresentações, playground, academia da terceira idade além é claro de uma fonte de água que deu o nome ao parque. O local é atualmente bem frequentado pelas pessoas que apreciam caminhadas pela manhã ou à tarde e também para quem deseja aproveitar a estrutura da academia das terceira idade para fazer exercícios. Acontece que pelos portais da internet, inclusive o da própria prefeitura, as informações sobre o Parque da Fonte são poucas e desencontradas. 
Área para caminhadas em meio ao arvoredo são um
 diferencial para os usuários do Parque.
Em alguns locais já colocaram no parque um lago e não se assustem se aparecer anuncio de aluguel de canoas ou caiaques. A verdade (triste verdade) é que possuímos uma área fantástica, com arvoredo, passarada e preservação de grande quantidade de pinheiro araucária e, no entanto, não conseguimos ter referências sobre como surgiu e quem teve a ideia de implantar o Parque da Fonte. Não existe também uma referência capaz de orientar as pessoas a respeito da origem e da qualidade da água que muitos vão diariamente buscar em garrafas pet e/ou garrafões. Para piorar a situação, muita gente está usando o Parque da Fonte como opção obscura para depositar lixo, considerando que ao redor do parque, três vezes por semana o serviço de coleta recolhe todo o lixo.
Apesar da presença de um funcionário para a limpeza
o Parque recebe muito lixo e entulhos.
Afora isto, em determinados horários, principalmente no início da noite, alguns elementos afluem ao parque para beber e usar drogas, o que acaba tirando o interesse de muitos moradores em utilizar aquela área para o lazer. Em alguns portais mencionam inclusive a existência de um “campinho de futebol”, só que se esqueceram de grifar que se trata de uma improvisação que a molecada faz por ali nos finais de semana. Bem que a prefeitura poderia auferir uma melhoria neste sentido, colocando traves e fazendo uma demarcação correta. No final de cada ano o Parque da Fonte ganha status porque abriga a já tradicional Casa do Papai Noel, evento que reúne milhares de pessoas que assistem apresentações musicais, corais e ainda podem ter acesso a uma série de produtos artesanais além de guloseimas diversas. 
A Fonte que deu o nome ao Parque. A água
é límpida, mas não se tem indicativo a respeito
de sua qualidade para consumo.
Como as áreas são específicas, é bom salientar que a área da Casa do Papai Noel permanece fechada ao público a maior parte do ano, já os demais espaços funcionam diariamente, inclusive a Regional do Afonso Pena. Quem conhece e usufrui do Parque da Fonte sabe que o lugar é uma joia rara, porque abriga uma extensa área natural, permite a prática de exercícios, uma caminhada tranquila e para quem gosta, inclusive, sentar num dos bancos disponíveis para curtir a tranquilidade do lugar. O que se pede, é que a Guarda Municipal faça visitas periódicas ao anoitecer no local para espantar aqueles que desejam denegrir o espaço. Aliás; a prefeitura fechou uma entrada na parte baixa do parque e não durou muito, porque já coloraram abaixo a tela ali aplicada. Como se vê ainda falta muito para que a gente possa, de fato e de direito, usufruir de certas estruturas que são, evidentemente, mantidas com o dinheiro do imposto que você paga.
Academia para a Melhor Idade e Sub-Prefeitura anexas ao
Parque da Fonte.
Diante ao exposto, você que reside ao redor do Parque, se observar qualquer movimento suspeito, chame a Guarda Municipal (153) ou a Polícia Militar(190). Se cada um fizer sua parte só podemos melhorar àquilo que nos permite uma qualidade de vida melhor. Não jogue lixo no Parque da Fonte!

segunda-feira, 5 de maio de 2014

NÃO BASTA TATUAR, É PRECISO CONHECER

Um toque de arte misturado com uma certa manifestação de magia. Assim é o universo da tatuagem, que vai muito além de um desenho estampado na própria pele, que praticamente se eterniza e exalta uma simbologia pessoal que vai da ingenuidade de um gosto até as profundezas de conhecimentos místicos que envolvem indivíduos de todas as classes. A tatuagem tem uma história imensa, que vem da antiguidade, talvez entre 4 e 2 mil anos antes de Cristo lá pelo Egito e com registros entre os nativos da Polinésia, Filipinas, Indonésia e Nova Zelândia. Sabe-se que o termo “tattoo” foi criado pelo navegador inglês James Cook, que escreveu em seu diário da palavra “tattow”, também conhecida como “tatau”. Os marinheiros ingleses foram os responsáveis pela disseminação da tatuagem entre outras civilizações e desde então, a tatuagem conquistou o mundo, passando por inúmeras fases, dentre as quais, a de um período em que a tatuagem era vista como coisa de “bandido”, já que em 1879 o governo inglês adotou a tatuagem como forma de identificar os criminosos.

No princípio tatuar exigia ferramentas rústicas, como espinhos ou ossos de peixes bem afiados e pigmentos de várias origens. Mais tarde, por volta de 1891, Samuel O'Reilly desenvolveu um aparelho elétrico para fazer tatuagens, que na verdade era uma evolução de outro aparelho parecido que havia sido criado e patenteado por Thomas Edison. No Brasil a tatuagem elétrica é uma arte recente, que surgiu em meados dos anos 60 na cidade de Santos e depois foi ganhando novos espaços. Hoje, com a rapidez da informação e com as variadas ações de cuidados com a saúde daqueles que apreciam se tatuar, a arte da tatuagem já promoveu profissionais de renome que ano após ano surpreendem seus clientes com estúdios cada vez mais apropriados e uma vasta de linha de produtos que garantem um trabalho cada vez mais perfeito. Em sendo assim, aconselha-se que antes de se tomar a decisão em fazer uma tatuagem, a pessoa deve pesquisar, visitar estúdios, observar se seguem as normas de regulamentação e segurança, comparar preços e o mais importante: definir bem o que vai tatuar, já que a arte ficará praticamente para sempre em sua pele. Ainda que a tecnologia hoje permita a retirada de uma tatuagem, é bom lembrar que o processo é muito mais caro do que aplicar o desenho. Também é interessante assinalar que vários são os cuidados a serem tomados depois de se realizar a tatuagem, sendo recomendável seguir as orientações passados pelos tatuadores e, em ocorrendo alguma adversidade, que se procure um médico para diagnosticar doenças, indicar tratamentos e receitar remédios. Aqui na região do Afonso Pena os interessados em tatuagem podem conferir o trabalho de dois profissionais que podem satisfazer os desejos com traços firmes, cores vibrantes, estúdios devidamente preparados para o procedimento e que oferecem também variada linha de revistas e ilustrações para todos os gostos. Anote:
NENÊ TATTOO STÚDIO – Rua Almirante Alexandrino, 1931 – Sala 04 – Telefone: 3282-5483 e 8421-2963.
 CHONCHU TATTOO – Rua Prof.ª Ernestina de Macedo Souza, 1081 – Telefone 3081-3069
*Ambos os estúdios localizam-se em São José dos Pinhais-PR. O presente artigo foi publicado na edição impressa do COLUMBIA NEWS, mês de maio/2014-Edição 49.