terça-feira, 26 de maio de 2009

DOR DE CABEÇA NÃO É UM MAL NECESSÁRIO

15% dos brasileiros sentem do de cabeça. A cefaléia tem tratamento e pode ser evitada, alerta a Sociedade Brasileira de Neurologia
Nada é mais incômodo do que uma dor de cabeça. E esta dor, que tornou-se uma constante em nossas vidas tem que ser lembrada hoje porque vivemos a Semana Nacional da Cefaléia e é importante destacar que este problema pode ser tratado antes que se torne crônico.
A enxaqueca e a dor tipo tensional são os tipos de cefaléia mais comuns na nossa gente e segundo o Dr. Marcelo Ciciarelli, diretor da Sociedade Brasileira de Cefaléia (SBC) e membro da Academia Brasileira de Neurologia, a prevalência de enxaqueca ocorre em 15,2% da população sendo que as mulheres são as mais afetadas pela dor de cabeça, principalmente as que não praticam atividades físicas com regularidade.
Mas nem as crianças estão livres dessas dores. Aos seis anos de idade, 39% delas já sentem dor de cabeça e aos 15 anos aumenta para 70% o índice. No total, 93% da população mundial sentem ou já sentiu dor de cabeça.
Diante ao exposto, se você integra os 7% dos felizardos, é bom de qualquer maneira, também ficar atento, porque muitas vezes, as dores de cabeça podem ser o resultado de outras doenças que atigem o organismo.
Um estudo feito pela Dra. Roberta Padilha, membro da SBC, aponta também que a cefaléia do tipo tensional é a dor que mais afeta os estudantes universitários. A pesquisa coletou dados de 417 estudantes e a partir dessas informações, registrou-se que cerca de um quinto (18,95) sentem dores de cabeça.
São aproximadamente 300 os tipos de dores de cabeça e a maioria exige um tratamento longo para uma cura ou amenização e dentro desse quadro, há mais de 200 causas que levam às dores e, se não forem tratadas devidamente podem se tornar crônicas.

Um grande problema que ajuda a agravar a cefaléia é a automedicação, que ao invés de suprimir a dor, pode aumentar a frequência e interferir também num diagnóstico preciso. Nunca é demais lembrar que o uso frequente de analgésicos também causa dependência e é necessário que o indivíduo, antes de fazer uso desse tipo de medicação, consulte um médico.
Por incrivel que possa parecer, muitas pessoas acabam se adaptando as dores e não dão a importância necessária que se deve, o que pode trazer sérias complicações mais tarde. Assim, não se deve considerar a dor de cabeça como uma dor normal, muito pelo contrário, até porque, dores de cabeça camuflam outras doenças por falta de um acompanhamento.
A Sociedade Brasileira de Cefaléia e a Academia Brasileira de Neurologia preocupam-se em divulgar conhecimentos sobre as cefaléias, atender e consicentizar a população, além de insistir na importância de que as pessoas procurem um médico para obter orientação e cuidados precisos. Com a saúde não se brinca!


*Columbia News agradece a Trixe Comunicação Empresarial através das jornalistas Patricia Teixeira e Paula Schmidt pelas informações fornecidas.

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