terça-feira, 29 de janeiro de 2013

CAÇA AO RINOCERONTE AUMENTA NA ÁFRICA DO SUL


 
Quando se fala em vida selvagem a primeira lembrança que se tem é da crueldade que existe entre muitos animais em sua luta pela sobrevivência. Mas as cenas que muitos atualmente flagram para postar pela internet são comuns no mundo animal há milhares de anos e, por incrível que pareça, enquanto não ocorreu a ação do homem, nunca e em tempo algum espécies sentiram-se ameaçadas de extinção. Bastou a sede de matar por prazer, incrustada no coração do homem e pronto; muita coisa mudou na vida selvagem do planeta. Somemos os safáris na África e a colonização da América, por exemplo, onde dizimaram animais em busca de pele. Na África, os caçadores queriam posar para fotos e levar para casa a cabeça de zebras, leões, antílopes, rinocerontes e elefantes como seus troféus. Ao longo das últimas décadas as manadas de muitos animais diminuíram assustadoramente e ações governamentais tentam coibir a caça indiscriminada que ainda acontece. Na África do Sul, por exemplo, ainda matam muitos rinocerontes só para retirar o chifre que, em alguns países como a China e o Vietnã, muitos acreditam que o pó do chifre do animal tem poderes medicinais, afrodisíacos e pode ser usado até na cura do câncer. A caça na África do Sul é ilegal e as ações do governo não surtem os efeitos desejados, já que o número de animais mortos em 2012 ultrapassou qualquer previsão, atingindo a marca de 668 animais que foram mortos, tiveram extraídos seus chifres e foram abandonados para sangrar até morrer.
 
Só no ínicio deste ano, e estamos ainda no 18º dia de 2013, já foram mortos 13 animais. A África do Sul abriga cerca de três quartos da população mundial de rinocerontes, com rebanho em torno de 28 mil animais. Pode parecer muito, mas se nada for feito para coibir a caça ilegal, a situação levará, em pouco tempo, a população da espécie ao corredor final de sua existência.O governo da África do Sul utiliza soldados e aeronaves para combater a caça e monitorar, mas parece que vão precisar de muita ajuda para preservar esta e outras espécies que também habitam o Parque Nacional Kruger, a maior reserva de vida selvagem no país.

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