
Final de ano é tempo de abnegação e de solidariedade compulsiva, onde uma legião de benevolentes arregaça as mangas para tentar proporcionar um Natal mais feliz àqueles cujas condições de vida estão abaixo da linha.
Pois bem; meus pensamentos criam asas e ficam voando pelos quatros cantos do mundo, onde as atitudes não são diferentes e tão logo as festas aconteçam, as imagens de luzes, cores e fogos de artifício atravessam o planeta tanto pela televisão quanto pela internet.
De um lado a alegria farta de bilhões de pessoas e do outro, a desesperança de outros bilhões que vivem um dos maiores dramas que assola a existência humana: a fome!
Não é preciso sair de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Brasília ou do Recife para que se possa sentir abalos dentro desse contexto. É verdade que, mesmo d

Mas se aqui tivemos certo progresso, lá longe as coisas são terríveis, porque a cada dia mais de vinte mil pessoas morrem de fome. Isto significa algo em torno de 1.100 pessoas por hora que resulta algo em torno de 9 milhões de indivíduos por ano.
O ano está chegando ao seu final e até aqui já morreram vitimados pela fome perto de umas oito milhões de pessoas.
Triste cenário considerando os avanços tecnológicos que nos cercam atualmente e que, ainda assim, permitem essa grande tragédia humana.
Eu diria

O que me levou a traçar estas linhas, não foi necessariamente o assombroso quadro da fome que ao longo da história vem dizimando pessoas em todas as partes, mas o fato de que recentemente a ONU-Organização Mundial das Nações Unidas e a FAO-Food and Agricultural Organization divulgaram um documento incentivando a população ao consumo de insetos, pois além de ser altamente nutritivo, ainda vai colaborar com a melhoria das colheitas. Em outras palavras; os esfomeados digerem insetos e os afortunado

Quando ouço no rádio, vejo na televisão ou leio nos jornais, revistas e na internet que alguns países gastam bilhões de dólares em armamentos e se equipam para uma guerra terrível, que eu espero jamais aconteça, tento me consolar perante a falta de humanidade de tantos que se dizem humanos. É óbvio que a falta de condição mínima para comprar comida é o grande vilão desse drama e seguindo por este trágico caminho, o que teremos no horizonte futuro serão fazendas especializadas na criação de insetos para saciar a fome dos que nada tem de melhor para comer. O problema é que considerando a ganância do homem, estes insetos “criados” terão um custo e os esfomeados seguirão padecendo neste genocídio que supera muitos conflitos armados.
O grande desnível ec

*Imagens extraidas de outros portais que abordam o drama da fome mundial!
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