TEM MUITA GENTE PEGANDO NA COBRA
Imagine você caminhando numa ilha repleta de jararacas. Sentiu um arrepio? Pois é isso mesmo; esta ilha existe e nela vivem atualmente cerca de 2000 serpentes do gênero jararaca-ilhoa (Bothrops insularis). A Ilha da Queimada fica a 33 quilômetros de Itanhaém(SP) e estas maravilhosas cobras só existem naquele local. Segundo um estudo do Instituto Butantan a população dessas jaracacas caiu pela metade na última década. O problema não é o habitat, mas a presença do homem. É provável que as serpentes estejam sendo retiradas ilegalmente de seu habitat, embora o desembarque na ilha seja restrito a pesquisadores do Butantan. Mas existem relatos de que outras pessoas afluem à ilha em busca desses animais para vende-los no mercado negro, onde podem atingir o valor de 50 mil reais. Pode parecer loucura, mas muita gente adora ter em casa uma serpente como “bichinho de estimação” e nem se importam se é peçonhento como no caso dessas jararacas cujo veneno é muito poderoso e pode ter propriedades especiais. Os estudos em torno dessa espécie são complexos, já que elas habitam o local há pelo menos 11 mil anos e são cobras que se alimentam de aves. 
O que preocupa é que apesar da ilha não ser habitada, de receber apenas a visita dos pesquisadores, está abandonada e permitindo a ação desses supostos traficantes que estão de forma muito direta aniquilando com uma espécie única e rara e que, se medidas não forem tomadas rapidamente, poderão ser extintas pela ganância do homem. Tem muita gente na surdina “pegando literalmente na cobra” para fazer, como diria nosso amigo Nhô Benevides, “alguns cobres”. A natureza pede socorro mais uma vez!
Imagine você caminhando numa ilha repleta de jararacas. Sentiu um arrepio? Pois é isso mesmo; esta ilha existe e nela vivem atualmente cerca de 2000 serpentes do gênero jararaca-ilhoa (Bothrops insularis). A Ilha da Queimada fica a 33 quilômetros de Itanhaém(SP) e estas maravilhosas cobras só existem naquele local. Segundo um estudo do Instituto Butantan a população dessas jaracacas caiu pela metade na última década. O problema não é o habitat, mas a presença do homem. É provável que as serpentes estejam sendo retiradas ilegalmente de seu habitat, embora o desembarque na ilha seja restrito a pesquisadores do Butantan. Mas existem relatos de que outras pessoas afluem à ilha em busca desses animais para vende-los no mercado negro, onde podem atingir o valor de 50 mil reais. Pode parecer loucura, mas muita gente adora ter em casa uma serpente como “bichinho de estimação” e nem se importam se é peçonhento como no caso dessas jararacas cujo veneno é muito poderoso e pode ter propriedades especiais. Os estudos em torno dessa espécie são complexos, já que elas habitam o local há pelo menos 11 mil anos e são cobras que se alimentam de aves. 
O que preocupa é que apesar da ilha não ser habitada, de receber apenas a visita dos pesquisadores, está abandonada e permitindo a ação desses supostos traficantes que estão de forma muito direta aniquilando com uma espécie única e rara e que, se medidas não forem tomadas rapidamente, poderão ser extintas pela ganância do homem. Tem muita gente na surdina “pegando literalmente na cobra” para fazer, como diria nosso amigo Nhô Benevides, “alguns cobres”. A natureza pede socorro mais uma vez!
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