
Muito antes de me enfiar no universo da televisão e do jornalismo eu tentei algumas profissões, como vendedor de livros, por exemplo. Recordo daqueles tempos em que eu batia de porta em porta e ia assim, colecionando uma enormidade de “NÃO”. Mas com certa insistência, conseguia vender alguma coisa. Havia um treinamento específico na editora, que sinceramente era de uma magia envolvente, mas na prática, a gente levava mesmo é muito fumo.
Hoje, muitos anos depois, acabo de descobrir que o emprego do futuro é justamente uma coisa do passado, que eu vivi na pele e que, mesmo diante das dificuldades, me auxiliou no crescimento pessoal e intelectual, sem contar é claro, com aquele dinheirinho que ajudava a pagar as contas.
Confesso que não fiquei muito tempo nesta batalha, porque a maioria das pessoas não tinha o gosto pela leitura na época, e hoje isto ainda inferniza a vida de muitos vendedores de livros Brasil afora. Mas existem muitas pessoas que compram livros sem hesitar e o segredo do bom vendedor é acertar a porta e o mais importante, a abordagem.
Se você chegar fazendo aquela pergunta direta: Quer comprar livros? – Danou-se; porque vai ouvir um sonoro “Não”. A pergunta, no meu entender ativa nas pessoas uma autodefesa em relação à compra, que significa desembolsar dinheiro e além disso, em livros.
Se você fizer a mesma pergunta para vender cerveja geladinha, a resposta será um baita de um “Sim”. Coisas da nossa gente e de sua cultura.
Não é fácil para ninguém, mas há que se pensar e ter a plena certeza de que existem compradores em todas as partes. O segredo é acertar a porta, quebrar o gelo e é claro, oferecer obras convidativas e se possivel for, facilidades nos pagamentos.
A noticia me deixa feliz por estes fatores: o de que o número de leitores vem crescendo ano após ano e que por esta razão, o mercado editorial cresce, novos autores começam a ganhar destaque e o famoso vendedor de livros, deixa de ser “aquele chato de galochas” para se transformar num autêntico distribuidor de cultura pura.
Hoje, muitos anos depois, acabo de descobrir que o emprego do futuro é justamente uma coisa do passado, que eu vivi na pele e que, mesmo diante das dificuldades, me auxiliou no crescimento pessoal e intelectual, sem contar é claro, com aquele dinheirinho que ajudava a pagar as contas.
Confesso que não fiquei muito tempo nesta batalha, porque a maioria das pessoas não tinha o gosto pela leitura na época, e hoje isto ainda inferniza a vida de muitos vendedores de livros Brasil afora. Mas existem muitas pessoas que compram livros sem hesitar e o segredo do bom vendedor é acertar a porta e o mais importante, a abordagem.
Se você chegar fazendo aquela pergunta direta: Quer comprar livros? – Danou-se; porque vai ouvir um sonoro “Não”. A pergunta, no meu entender ativa nas pessoas uma autodefesa em relação à compra, que significa desembolsar dinheiro e além disso, em livros.
Se você fizer a mesma pergunta para vender cerveja geladinha, a resposta será um baita de um “Sim”. Coisas da nossa gente e de sua cultura.

Mas voltando aos livros e à profissão, a noticia é muito boa, principalmente para quem está procurando um emprego que possa oferecer uma renda convidativa, entre os mil e cinco mil reais. Pelo menos é o que garante o presidente da Associação Brasileira de Difusão do Livro (ABDL), Luís Antônio Torelli, que neste mês de junho assina convênio com o Ministério do Trabalho para o recrutamento e capacitação de milhares de novos vendedores de livros de porta em porta.
Pode parecer, à primeira vista, uma doce ilusão – mas a verdade é que os vendedores de Barsa, enciclopédias similares, livros de autoajuda,guias culinários e romances estão ganhando dinheiro e colocando estas obras no topo da pirâmide econômica.
Só em 2008, por exemplo, foram vendidos no Brasil aproximadamente 20 milhões de livros neste sistema, graças ao talento e boa vontade de uma legião estimada em 30 mil vendedores que não desistem nunca.
Para quem de repente decidir adentrar neste campo, pode ser que em princípio ache dificil até porque a Internet oferece muitas opções e até livros online. Mas a grande verdade é que as pessoas que gostam de ler preferem, na maioria dos casos ter em mãos o seu livro e poder ler com tranquilidade e na hora que assim o desejarem. Além disso, e este é um bom ponto de venda, é interessante não esquecer que a ação de “pegar” o produto nas mãos sempre será uma atitude positiva porque o comprador quer, ainda que silenciosamente ter o direito de dizer “este livro é meu”.
Outro ponto interessante é a linha editorial que se oferece, e as preferências vão de romances, livros de autoajuda e livros com conteúdo espiritualista. Obras que ensinam as artimanhas da culinária ou que estão voltadas à ensinamentos diversos de como criar ou produzir uma gama de coisas também interessam a muita gente. Mas o grande segredo é e sempre será a abordagem inicial, aquele instante em que o vendedor e o comprador ocupam posições bem diferentes neste tabuleiro. Mexer a peça certa para “quebrar o gelo” é fundamental e só depois é que o vendedor vai conversando até expor o livro e fechar sua venda.
Pode parecer, à primeira vista, uma doce ilusão – mas a verdade é que os vendedores de Barsa, enciclopédias similares, livros de autoajuda,guias culinários e romances estão ganhando dinheiro e colocando estas obras no topo da pirâmide econômica.
Só em 2008, por exemplo, foram vendidos no Brasil aproximadamente 20 milhões de livros neste sistema, graças ao talento e boa vontade de uma legião estimada em 30 mil vendedores que não desistem nunca.
Para quem de repente decidir adentrar neste campo, pode ser que em princípio ache dificil até porque a Internet oferece muitas opções e até livros online. Mas a grande verdade é que as pessoas que gostam de ler preferem, na maioria dos casos ter em mãos o seu livro e poder ler com tranquilidade e na hora que assim o desejarem. Além disso, e este é um bom ponto de venda, é interessante não esquecer que a ação de “pegar” o produto nas mãos sempre será uma atitude positiva porque o comprador quer, ainda que silenciosamente ter o direito de dizer “este livro é meu”.
Outro ponto interessante é a linha editorial que se oferece, e as preferências vão de romances, livros de autoajuda e livros com conteúdo espiritualista. Obras que ensinam as artimanhas da culinária ou que estão voltadas à ensinamentos diversos de como criar ou produzir uma gama de coisas também interessam a muita gente. Mas o grande segredo é e sempre será a abordagem inicial, aquele instante em que o vendedor e o comprador ocupam posições bem diferentes neste tabuleiro. Mexer a peça certa para “quebrar o gelo” é fundamental e só depois é que o vendedor vai conversando até expor o livro e fechar sua venda.

A noticia me deixa feliz por estes fatores: o de que o número de leitores vem crescendo ano após ano e que por esta razão, o mercado editorial cresce, novos autores começam a ganhar destaque e o famoso vendedor de livros, deixa de ser “aquele chato de galochas” para se transformar num autêntico distribuidor de cultura pura.